Se não te respeita, não te merece
Não há verdade mais evidente. Com a idade percebemos que uma relação consiste na partilha de afectos e sentimentos nascidos no respeito mútuo entre dois indivíduos e que contribuem para a valorização individual de cada um dos participantes. Quando somos jovens acreditamos que, numa relação, ambos devem ceder o suficiente para construir uma convivência pacífica em casal. A vida ensina-nos o contrário. Ensina-nos que a partilha de intimidade no conforto do amor é um catalisador para a realização pessoal pela superação de medos, receios e fraquezas, em suma, um catalisador para o crescimento pessoal. A descoberta do amor faz-se nesta aprendizagem: a diferença entre convivência e cumplicidade.
É importante que todos nós estejamos atentos a situações de abuso, a amigos ou familiares próximos. Situações que estão muitas vezes na base de inseguranças e medos que marcam a vida adulta e levam à tolerância de abuso e violência doméstica. Por isso, passem a palavra: se não te respeita, não te merece. Uma sociedade construída por indivíduos confiantes e seguros na sua auto-estima será, necessariamente, uma sociedade melhor e mais preparada para vencer o futuro.