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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Grande exemplo de França

Diogo Agostinho, 23.04.12

 

Ontem foi de eleições presidenciais na França. Sarkozy depois de um mandato polémico, ele próprio polémico, enfrentou uma primeira volta pulverizada de candidatos. É este o principal destaque que realço. 

 

Que grande exemplo é uma corrida a vários numa primeira volta de Presidenciais. Quem entender que deve ser candidato a assumir-se. Os Partidos podem tomar posição, com a total liberdade que se lhes reconhece, mas a decisão de avançar deve ser pessoal e deve ser encarada com entusiasmo. Democracia é avançar quando se acredita em algo. 

 

Ver uma primeira volta com estas votações é um claro sinal de vitalidade. E um sinal para muitos. O voto em Marine Le Pen deve ser escutado e percebido. É um enorme resultado para um partido de extrema-direita, bem no coração da Europa. A crise diz muito desse resultado, mas cuidado. Muitos outros movimentos bem conhecidos começaram assim... 

 

Agora vêm aí os tempos de política pura. Será interessante ver como Sarkozy irá cativar o eleitorado de Le Pen, não perdendo o seu e indo buscar mais ao centro e à esquerda. Um trapézio complexo. 

 

Pela esquerda, lá teremos a euforia por estas bandas para o Rato a sonhar com o mesmo de França, em que até um candidato fraco como Hollande pode chegar à vitória... De facto, Seguro ganha um balão de sonho. 

 

Fica o meu desejo para as próximas presidenciais, com uma eleição disputada e renhida em Portugal, em que diferentes visões se cheguem à frente e digam ao que vêm. Já chega do mesmo estilo e dos mesmos padrões de sempre. Inovemos também em política. 

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