Panaceias
Se num ponto concordo com as afirmações de Cândida Almeida, numa conferência da UV, que é vergonhoso, como um Tribunal com a importância, dever de objectividade e transparência como o Tribunal Constitucional, que é pêndulo para decidir questões legislativas fracturantes, é constituído por juízes escolhidos pelas pressões partidárias; acho rídiculas as restantes afirmações da procuradora-geral da DCIAP.
“Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”, afirmou Cândida Almeida.
Quando uma aluna perguntou como se poderia explicar, que José Sócrates, ex-primeiro-ministro, vivia uma vida luxuosa em Paris, com a remuneração que tinha tido na função, a procuradora afirmou que não se podia fazer uma "caça às bruxas" e que não existiam mecanismos legislativos para investigar.
O que eu não percebo, é de que país fala Cândida Almeida. Não deve ser de Portugal, de certeza.
Casos de corrupção, a chegarem aos Tribunais e, das três uma, ou serem arquivados, perdidos ou deixados em "águas de bacalhau", não faltam.
O que aconteceu com o caso Freeport?
Qual será o desfecho do caso Isaltino? E os ouros tantos que não se fala, porque não interessa?
A procuradora troca emails com o colega de Essen, mediante o caso Freeport, mas não obtém resposta para os documentos que solicitou?
Enfim. A culpa é dos lobbys......