Disse, no post anterior, que é gravoso para a governação e para o país que se mantenha a actual coligação governativa.
Relembro as palavras de Passos Coelho após o pedido de demissão de José Sócrates:
Pedro Passos Coelho, defendeu que era preciso "pôr fim ao clima irrespirável" de uma "situação pantanosa" e que o pior que o seu partido podia fazer "era dar o seu voto para que esta situação se prolongasse em Portugal".
"Em democracia e numa sociedade adulta e madura, sempre que chegamos a uma situação de impasse, sempre que encontramos uma situação pantanosa, o pior que pode acontecer é ficar com medo e com receio de assumir responsabilidades e de pôr fim ao clima irrespirável que essas situações propiciam", defendeu, acrescentando: "Foi aquilo que eu fiz".
Espero que o primeiro-ministro mantenha a clarividência que demonstrou, há um ano e meio, quando líder da oposição. O governo moribundo é, agora, o de coligação. Interessa pôr-lhe fim, acompanhando a saída do CDS com uma remodelação substancial do governo e da sua orgânica.