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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Cuidado, Casimiro!

Paulo Colaço, 07.11.12

Quando se criou a "mal-amada" Lei da Paridade, impediu-se as listas candidatas a actos eleitorais nacionais de terem mais de dois candidatos seguidos do mesmo sexo. 

Qual era a ideia? Promover o equilíbrio de género nas instituições políticas. 
Qual era o "gato escondido com rabo de fora"? É que por cada homem ou mulher que renunciasse, suspendesse ou pedisse substituição, quem tomaria o seu lugar não era o candidato do género respectivo (não eleito) imediatamente a seguir na lista mas qualquer candidato (não eleito) subsequente. 
Não é preciso muito sagacidade para perceber que algumas senhoras saltariam da lista após a votação para darem lugar ao cavalheiro seguinte.
Conclusão: por vezes procura-se saber qual o espírito do legislador em lugar de nos perguntarmos o que raio passou pelo espírito do legislador. 
Se eu fosse maroto, diria que por vezes há uma diferença entre o "espírito" do legislador e a "reserva mental" do legislador.
Perguntarão: que post é este, Colaço?
Responderei: uma simples antevisão da discussão que será travada quando alguém perguntar a um tribunal se "fulano de tal pode fazer mais três mandatos no concelho ao lado"...

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