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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

1 de Dezembro

PsicoConvidado, 03.12.12



A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de cerca de 50 pessoas, invadiram o Paço da Ribeira em Lisboa e, sem arremessar paralelos da calçada, mas depois de atirarem o secretário-geral da vice-rainha de Portugal pela janela, proclamaram D.João IV como Rei de Portugal, restaurando assim a independência portuguesa.

Descontentes com a ocupação dos lugares cimeiros de decisão por parte dos espanhóis, e pela perda das suas regalias, os nobres portugueses tornam-se revoltosos, de cara descoberta.

Ontem, durante a correria desenfreada dos portugueses, descendentes da nação restaurada em 1640, aos centros comerciais para as compras de Natal, tenho a certeza que poucos foram os que se lembraram desta data, e de que pela última vez seria feriado, estou certo também que, de entre aqueles que se lembraram que o feriado acabaria, grande parte apenas se limitou a insultar, conforme tive oportunidade de ouvir, “aqueles filhos da mãe que acabaram com um feriado, dia importante de descanso para os trabalhadores portugueses”, sem se lembrar sequer do que a data significa.

O Paço da Ribeira continua em Lisboa, os Quarenta Conjurados continuam na história de Portugal, bem como a Dinastia de Bragança mas, no calendário dos feriados portugueses, o dia 1 de Dezembro, depois de resistir à 1ª República e ao Estado Novo, deixou de estar marcado a vermelho e por conseguinte de ser dia de reflexão sobre o tema.

Independentemente da nossa opinião a verdade é que o XIX Governo Constitucional, aboliu o feriado do 1º de Dezembro esbatendo assim parte da história de Portugal, parte essa que lhe permite hoje ser isso mesmo, o Governo de PORTUGAL.

 

 

 

 









Psico-convidado

Pedro Miguel Carvalho

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