A Chantagem da Esquerda
Parem com a austeridade, or else...
É isto que temos vindo a ouvir da esquerda nas últimas semanas. Cuidado pessoas de direita, olhem que vem aí uma revolução, vejam lá de que lado voçês se querem encontrar quando estalar o caos...
E como os bons velhos populistas que são, uma vez mais as ovelhinhas da esquerda esperam com isso silenciar quem tem coragem de falar verdade aos Portugueses em vez de lhes prometer mundos e fundos e o pote de ouro no fim do arco-íris.
No fundo é a mesma lógica daqueles que defendem ser-se religioso por medo da potencial veracidade do inferno. Por via das dúvidas não vamos arriscar e convertamo-nos.
É isso que a esquerda é: uma religião com Marx como o seu profeta, com dogmas, com ritos, mas sem a mínima centelha de credibilidade ou sustentabilidade.
Aonde está a diferença substancial da governação é no modo como os eleitorados foram tratados: a direita nunca defendeu investir para produzir o que a esquerda fez sem descanso - do mais extremo radical ao mais centrista moderado. A direita nunca defendeu endividamento sem limites e nunca prometeu ao eleitorado que privilégios do desenvolvimento económico eram 'direitos'; a esquerda sim, e com todo o fôlego.