Bento XVI (II)... o legado nas últimas palavras que vai proferindo...
Sabemos que este não é um blog com o fito de acompanhar a actualidade religiosa, mas o «trovão em céu sereno», a que se referiu Angelo Sodano, continua a despertar o mundo para um facto inédito na história moderna da Igreja.
Proximamente terei a oportunidade de apresentar aqui uma reflexão sobre a conciliação do Homo religiosus com o Homo político, numa perspectiva que encontrará na Doutrina Social da Igreja a sua inspiração e fundamentos. No fundo, perceber-se se é compatível e de que modo o ser-se um homem religioso e um homem político, segundo a visão católica, nos tempos de hoje.
Para já, realço, pela importância do conteúdo, a homilia do Papa proferida na missa de cinzas e resumida no texto seguinte.
«Converter-se significa não fechar-se na procura do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas fazer que em cada dia, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deus e o amor se tornem a coisa mais importante», salientou.
Para o papa a «conversão» consiste em escolher entre «poder humano e amor da cruz, entre uma redenção baseada apenas no bem-estar material e uma redenção como obra de Deus», a quem se dá «o primado da existência».
Bento XVI vincou que cada católico deve diariamente «renovar a escolha de ser cristão», perante o «juízo crítico de muitos contemporâneos».
Fonte: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Video das celebrações litúrgicas 13 Fev.
Homilia 13 Fev. (versão disponível em italiano)