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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Gosto da 'Grândola Vila Morena'; venha daí mais!

Miguel Nunes Silva, 19.02.13

Em conversa com um amigo de direita, ele declara o seu pouco apreço pela canção revolucionária. Penso que é este o resultado inevitável de politicizar um património que deveria ser comum: quanto mais o facciosismo esquerdista se apodera arrogantemente de símbolos nacionais, na sua batalha supérflua contra a força da aritmética, mais o país se divide perante a validade desse mesmo património - o que é lamentável.

 

 

Mas o que este Bravo Bravíssimo dos tristes prova é afinal a falta de respeito ou sentido de estado de que a esquerda padece. É na rua que a esquerda se sente bem, é enxovalhando os outros, impedindo-os de falar; é no conforto do assassinato de carácter que se faz 'política' à esquerda.

 

Nunca defendi Miguel Relvas porque acho que quem é apanhado a mentir aos cidadãos que o elegeram devia ter a sensatez de se demitir. Mas esta é uma questão de ética, não de direito. Tecnicamente ele tem todo o direito a permanecer no cargo e a ver respeitado o seu direito a falar.

 

Curiosamente esta Chuva de Estrelinhas pequeninas é podre pois quanto mais ouvirmos a Grândola soar, mais saberemos o que a esquerda oferece como alternativa: nada.

Tal como o PCP, a esquerda em geral vomita a cassete da imoralidade da austeridade mas nada oferecem como alternativa.

 

Logo, pessoalmente eu disfruto imenso em ouvir a Grândola ou mesmo slogans que pedem a demissão do governo; aprecio especialmente a falta de respeito de acusações preconceituosas como 'gatunos'. Enquanto o nível for baixo e a substância das críticas inexistente, agradecerei a Zeca Afonso - viva o lindíssimo lamento Alentejano!

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