Luto

O dirigente do CDS/PP referiu que nesse sentido, comunicou terça-feira ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, essa pretensão, uma vez que o Parlamento não pode ficar "de braços cruzados a assistir todos os dias a um aumento da criminalidade sem fazer o que quer que seja".
"O país está a assistir todos os dias a um conjunto de actos que demonstram um clima e uma onda de violência que preocupa bastante as pessoas, gera situações de insegurança e o Parlamento não pode ficar a assistir de braços cruzados", justificou.
"O Governo também tem que ser confrontado com o que se está a passar", disse, sublinhando que o CDS/PP não pretende discutir o desempenho do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, uma vez que o que está em causa "são políticas e não pessoas".
Diogo Feio defendeu que a Assembleia da República tem que dar o exemplo e "dar voz" ao sentimento e preocupações dos portugueses.
Acrescentou que o CDS/PP pretende uma "clarificação de posições e de propostas e um claro sentido de assunção de responsabilidades".
Por isso, concluiu, o CDS/PP tem avançado com várias propostas na área da segurança, nomeadamente o aumento de efectivos e de concursos para as forças de segurança, medidas preventivas e repressivas para o crime de "carjacking", a necessidade de reestruturação da segurança nas áreas metropolitanas e a dignificação das forças de segurança, entre outras medidas.
CP.
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