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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Negócio é negócio!

Diogo Agostinho, 30.12.09

Cristiano genera unos80 millones al año

 

Hoje saíu um estudo no Jornal As de Espanha que revela que a marca "Cristiano Ronaldo" vale 80 milhões de Euros/ano.

 

Quanto foi mesmo que pagaram ao Manchester por eles? 94 milhões? Trocos...de facto, negócio é negócio e este é bem rentável para os lados de Madrid. Não admira a vontade de certos Sheiks em adquirir o clube.

Cuecas o 12/25/09 & eu...

jfd, 29.12.09

Fui dia 22 para os Estados Unidos. Em casa, e porque sou natural de Portugal já me tinha preparado com o meu ESTAS para poder entrar de novo naquele País.

Em Lisboa, no Aeroporto a segurança normal no que concerne a voos para os EUA, embora com origem no terminal 2 pois o primeiro destino seria Ponta Delgada.

Na chegada, na fila da alfândega o vídeo sobre a segurança, sobre a diversidade americana e sobre os procedimentos. Lavagem cerebral dizia-me um amigo ;)
Algumas questões, verificação do passaporte electrónico e depois de ficarem de novo com as impressões digitais da mão direita inteira incluindo dos 5 dedos, lá se leva o carimbo e os papéis preenchidos no avião... E pronto. Passa-se por mais um controle de segurança e estamos nos EUA. Agora sim, já podemos ligar telemóveis e afins sem temer que polícias e seguranças nos agarrem sem ai nem ui.
O hotel localizado no aeroporto de Logan, tem ligação directa. O caminho é sempre o mesmo, ou de shuttle ou então a pé. Vamos a pé e passamos de novo pelo memorial do 11 de Setembro, pois dali tinham partido alguns dos terroristas.
Dias depois a notícia no telejornal. O burburinho normal num hotel em que facilmente 50% da ocupação é composta por tripulações. Era dia 25 de Dezembro e alguém tinha tentado explodir as cuecas num voo da Delta.
Logo de imediato o aeroporto por onde passava várias vezes por dia a caminho do shuttle, ou do metro enche-se de repórteres do Channel 7 e de sirenes e de polícias e mais seguranças. Aparentemente dá a sensação de mais segurança. Mais pessoas estão paradas nos check-in... Embora seja altamente eficiente no que toca à divisão por terminais/companhias, e mesmo com o mau tempo e etc., as coisas ficam ainda mal paradas no aeroporto.
Começam as notícias de que as pessoas não se vão poder levantar na última hora do voo, nem ler nem ter mantas ou almofadas. Aumentam os cães, mas não podem ser muitos porque são poucos os que estão em “casa”. A polícia e as sirenes ligadas são omnipresentes. As pessoas enchem-se de paciência. Adicionando aos sucessivos nevões, agora a necessidade de segurança.
Segurança essa que falhou em AMS. Ou será que não? Seria provável apalpar as jóias da família do senhor para descobrir o tal “engenho”?
Uma coisa é certa. Voar é cada vez mais trabalhoso do que fonte de prazer... E por culpa de quem?
Estereotipar é feio.
Nem todos os Muçulmanos são terroristas. Mas todos os que me recordo têm sido Muçulmanos...
E de resto o que vai acontecer no mundo? A Al-Qaeda diz que mais virão, que agora foi apenas um teste... Como evitar? Como acalmar um mundo ocidental em constante paranóia?
Voltei ontem para Portugal. As minhas malas de mão apenas passaram nos RX. Tive de tirar os sapatos como sempre, e colocar tudo na máquina. Fora isso nada demais. Afinal o stress é só dentro dos EUA. De que vale tanto histerismo? De que valerá não ser histérico?
Para mim é tudo fogo-de-vista. Afinal o senhor estava referenciado nos sistemas como potencial qualquer coisa... E isso falhou. Tudo o resto é conversa. E ao fim ao cabo quem é culpado?
É quem está no topo.
Shame on you President Obama.
 

Robin Hood: Justiceiro ou Desordeiro?

Essi Silva, 29.12.09

Todos vós conhecem a história de Robin Hood, o justiceiro que tirava aos ricos para dar aos pobres. Também conhecem a história do BPP - Banco Privado Português .

Pois bem, se já estava convencida que a Justiça em Portugal é um mito, uma "urban legend", agora estou ainda mais convencida.

 


Habituámo-nos a ver manifestações que acabavam em mortes por todo o mundo. Em países com regimes totalitários ou tendencialmente totalitários, a desobediência civil era e é comum, quando a população se apercebe que os seus direitos não são reconhecidos e respeitados.


Para nós, uma manifestação é algo natural. Ninguém necessita de manifestações ilegais, quando podem fazer-se ouvir através de manifestações autorizadas. Contudo, os mecanismos que servem para a promoção e salvaguarda de direitos no nosso país têm vindo gradualmente a falhar. Onde está o nosso sistema judicial quando procuramos igualdade e justiça? E o que é que o nosso sistema político e legislativo, Governo e Parlamento, Estado no geral, tem feito pela nossa Justiça?


Hoje fiquei chocada. O BPP está a desintegrar-se e como tal, alguns clientes, cujo lucro e poupanças foram depositados num Banco aparentemente idóneo (esperava-se que o Banco de Portugal existiria para fiscalizar e assegurar que as condições necessárias ao funcionamento do banco fossem cumpridas), decidiram barricar-se ontem na sede do Banco no Porto.

 

Na minha opinião, o Estado devia intervir de uma forma mais positiva. Afinal de contas, estas pessoas estão só a revindicar o que é seu. Ou estarei enganada?

Para perceberem o meu choque aconselho-vos a ver o vídeo e a ler o artigo.


"Clientes do BPP dizem ter sido ameaçados com carga policial"

 

 

 

2010 - Ano Novo, Velhos Problemas

Essi Silva, 26.12.09

 

Estamos a 5 dias da Passagem de Ano. Muitos de nós preparam as resoluções de Ano Novo. O que queremos realizar, os vícios que queremos deixar, etc.


Para quem espera que o Ano Novo traga mais soluções para a crise económica e para o desemprego, nomeadamente através de grandes obras públicas, aconselho que acorde desse sonho. Apesar do sector da construção ser um dos mais afectados pela crise, estima-se que 2010 se faça acompanhar por um aumento significativo do desemprego, em todas as áreas. Isto quer dizer que não há TGV, nem aeroporto, que nos salve da nossa maior epidemia - o desemprego. Lamento que as obras públicas como diz Sócrates, não sejam mais que um sonho tão cor-de-rosa como o casamento homossexual.


E por falar nisto, parece que o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda poderá levar ainda mais tempo a passar de sonho a realidade. isto porque estão já coligidas as 75 mil assinaturas necessárias para a petição e AR vai ser mesmo obrigada a debater a convocação de um referendo sobre o casamento entre homossexuais. A ideia será suspender (por enquanto, pelo menos), o processo legislativo.


Por outro lado, a nível político o próximo ano será uma incógnita. Sem contarmos com a ruptura nítida entre a Presidência da República e o Governo, temos vários problemas em cima da mesa. 1- Irá Cavaco Silva dissolver a Ass. da República, governada não por um mas por 5 Governos? 2- Se o fizer, terá de Março a Setembro como limite temporal (já que a Assembleia da República não pode ser dissolvida nos seis meses posteriores à sua eleição nem no último semestre do mandato do Presidente da República). 3 - Mas mesmo que o faça, o PSD precisará dum cabeça de lista para as eleições, tarefa ainda mais difícil mediante a crise sucessória em que se encontra. 4 - E mesmo que o PSD ganhe, tendo em conta as últimas eleições legislativas, pressupõe-se que o PSD para governar necessitará de coligar-se com o CDS. Coligação essa, que poderá não ser suficiente para aprovar leis na AR sem algum apoio do BE ou do PCP.


Quanto a mim, não estou com muito optimismo face a 2010. Mas será que é melhor sermos optimistas ou realistas face ao Ano Novo?

 

 

 

Haja saúde

Diogo Agostinho, 23.12.09

 

De facto, nesta vida diária, vivemos sempre a correr. Sempre em stress, sempre em guerras e guerrinhas, sempre com o tempo contado. Ganhamos dinheiro, vencemos competições, perdemos tempo a dançar ou a beber copos. Vamos jantar fora ou apenas cozinhar em casa. Vamos às aulas, ou ficamos a dormir até tarde. Vamos ao bar da escola, vamos a um bar novo que abriu. Namoramos, casamos. Temos filhos. Vivemos a vida a Mil. Mas só o podemos fazer realmente se existir o bem mais precioso de todos: Saúde!

 

Podemos ter mil prendas, mas se não tivermos saúde para que servem? Haja saúde e todos os males se resolvem!

A Culpabilização do Ocidente

Miguel Nunes Silva, 19.12.09

 

O Presidente Lula tem desiludido nos últimos tempos. Todos sabemos do seu passado de sindicalista e também podemos tolerar uma certa demagogia de guerra de classes de modo a que o "presidente do povo" possa agradar ao seu eleitorado de esquerda mas se é verdade que na economia a sua presidência não tem desiludido, na vertente política externa, parece ir de mal a pior.

 

 

 

Porque é que ninguém se queixa, exceptuando alguns conservadores Brasileiros? Porque o Brasil é um jogador de peso no palco internacional e o Estado Brasileiro pode-se dar ao luxo de algumas excentricidades por parte do seu líder.

 

A tolerância que o Brasil tem pelo Irão é um desses exemplos. O Irão patrocina o Hezbollah, grupo que é ferozmente anti-semita e que inclusivamente levou a cabo um atentado em Buenos Aires contra a embaixada Israelita e um centro cívico judaico. Nem vale a pena recordar que negociar com estados que patrocinam terrorismo é uma aposta arriscada para além de ser pouco ético.

 

Questão suplementar: Porque lida o Brasil com o Irão?

Depende o Brasil do petróleo Iraniano? Partilha o Brasil  a cultura do Irão? Algum interesse estratégico em jogo? A resposta é não. Quando muito poder-se-ia dizer que o Brasil prefere que o Irão e a Venezuela não colaborem tão estreitamente e que por conseguinte o Brasil assegura que Teerão não dependa tanto de Caracas. Mas mesmo nesta perspectiva, é incompreensível que o Brasil tenha palavras mais duras sobre certos países ocidentais do que aquelas que tem sobre o Irão.

         Será a candidatura do Brasil ao Conselho de Segurança da ONU que fará com que tente estreitar relações com todos os países e tendências ideológicas? Mesmo aí, o Irão está isolado e os votos do bloco Árabe seriam bem mais úteis do que os votos do bloco anti-Americano.

É difícil compreender como as relações entre o Brasil e o Irão não estejam alicerçadas no preconceito ideológico do actual governo de esquerda em Brasília.

 

Este preconceito foi muito claramente manifestado durante a última semana, na conferência de Copenhaga. É um preconceito de esquerda que por natureza atribui a razão àqueles que têm menos meios e menos capital, independentemente do objectivamente justo.

Na perspectiva de Lula, os países “ricos” têm a obrigação “moral” de ajudar os países “pobres”. Porque afinal, foram os países “ricos” que se desenvolveram à custa do clima. Quer isto dizer que o Brasil também vai indemnizar o resto do mundo por ter desflorestado a Amazónia? Não, porque o Brasil, apesar de desenvolvido, não é considerado “rico”…

É uma perspectiva gritantemente ignorante e arbitrária, baseada numa moral pervertida. É a apologia da moralização da história, da designação unilateral de “bons” e “maus” e da culpabilização destes últimos – muito reminiscente de W. Bush aliás.

Afinal, os países “ricos” têm muito pelo que pedir perdão e muitas dívidas para saldar. Têm que pagar pela colonização, pela escravatura, pelo genocídio dos povos nativos, e agora num contexto pós-moderno, pela poluição do mundo.

É um revisionismo barato que olvida que a escravatura já existia muito antes de a Europa se desenvolver, cujos pioneiros em África foram os Árabes e os próprios Africanos, que muitos povos nativos foram erradicados pelos “novos” e angelicais países independentes e não apenas pelas potências colonizadoras, que os Aborígenes na Austrália ou os Indonésios do Bornéu fizeram a sua quota parte da desflorestação.

 

Gosto muito do Brasil mas nenhum Brasileiro me dará a mim, lições de moral. Simpatizo com a causa da pobreza mas o síndroma de culpa de que o Ocidente parece padecer é demasiado arbitrário para que eu me identifique como responsável, simplesmente por existir e ser cidadão de um país Europeu.

 

Senhor Presidente, faça-nos a todos um favor, vá pregar para outra freguesia porque nesta não tem qualquer tipo de superioridade moral.

 

Grande, Grande e Grande

Diogo Agostinho, 18.12.09

 

Hoje o nosso Presidente da República respondeu assim à questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo:

 

«A minha atenção está noutros problemas, no desemprego do país, no endividamento do país, no desequilíbrio das contas públicas, na falta de produtividade e de competitividade do nosso país»

 

Certeiro! Preocupem-se com os nossos verdadeiros problemas.

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