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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

De laranjinha a Laranja?

jfd, 20.01.20

E da inédita segunda volta, Rui Rio sacou uma simpática votação. É legitimanente lider do maior partido da oposição. Montenegro sai de cena. Ficam os apoiantes dos não vencedores e todos aqueles, que não querendo nada desta troika, contiuam com fé no PSD.

A todos estes peço que façam algo por esta laranja que, no fundo, continuo a gostar. Sem um bom e valente PSD, não há graça.

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#Credibilidade

Essi Silva, 14.01.20

Geralmente escrevo posts com títulos de músicas. Porque é o meu cunho pessoal. Mas o tema é sério e não dá mesmo para brincar.

Há 6 anos que me afastei da política. De uma forma gradual ao ponto de me manter atenta mas em quase tudo desligada. Voltei a comentar mas é mesmo porque tenho de fazer um desabafo: estou a chegar ao ponto da Credibilidade 0.

 

No dia em que conheci o Pedro Rodrigues há talvez 13 anos atrás, num debate na FDL era eu uma menina, pedi-lhe que trouxesse credibilidade à Jota. Porque estava cansada de defender ideias e políticas que não tinham outros defensores de peso, de confiança, com credibilidade.

Passei os anos seguintes à espera de encontrar essa credibilidade nos líderes do PSD. Vi-a em MFL, em PPC - do qual assumidamente nunca fui fã - mas agora Zero.

 

ZERO.

 

Não é só suficientemente mau ninguém ter percebido que há uma debandada do PSD (porque o Partido nas metrópoles está cada vez mais distante do militante de base e também de quem tem um cérebro); não basta todas as semanas ver bons companheiros - pessoas livres e cheias de energia para propor novas ideias, medidas executáveis para um programa e projecto de social-democracia, na promoção de um futuro para todas as gerações - a desfiliarem-se; como chegámos ao ponto em que temos um líder que - e não precisamos de pegar no último tweet que anda aí a circular - para além de só dar tiros no pé na imagem interna e externa, é muito claro em relação à sua intenção de sanear quem dele discorda, de comprometer a liberdade e espírito democrático que é necessário para quem, de facto, está num partido em prol do país e não de um título ou cargo.

 

Eu não vos estou a pedir que votem no Montenegro. Só vos estou a pedir que não votem num líder vingativo e pequenino. Em alguém que não respeita o ideal de liberdade, que não entende que divergir não tem de ser mau, que é demasiado egocêntrico para aceitar que só está a alhear militantes dedicados ao Partido e ao País. Que se dedica a apontar o dedo aos outros!

 

Porque quem se concentra em fazer oposição interna, e não ao Governo que está a delapidar a Saúde, Educação e Justiça, não é um Líder partidário credível e certamente não o será enquanto candidato a Primeiro-Ministro. Nem para os militantes que estão, nem para os que se cansaram de esperar por POLÍTICAS em vez de politiquice de vão de escada, e muito menos para o resto do país.

 

E antes que se ponham com ideias, votei Rio para o mandato anterior. E tenho vergonha. Mas como me ensinou o psicótico Salgado quando eu era a teenager da Jota: “fool me once, shame on you; fool me twice, shame on me”.

Ferrugem!

Psicolaranja, 13.01.20

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Um líder partidário disse esta semana que "Se não chegar a Primeiro Ministro tenho que fazer emergir o meu sucessor".

Está tudo errado nisto e subtilmente é a evidência de um sistema partidário que está podre.

1. Frequentemente as hostes partidárias queixam-se da falta de lealdade dos seus companheiros quando invariavelmente o que está em causa são caminhos e opções diferentes e não lealdades.

2. A lealdade é um elemento comportamental da relação entre pessoas. Relação que muitas vezes não existe.

3. A lealdade é pessoalista e sinalagmática. De pessoa para pessoa numa balança de deve e haver. O resto é vassalagem, próprio dos incapazes.

4. Ao exigir de uma estrutura um comportamento leal, não pode esse líder, de seguida, deixar de o ser também.

5. A melhor forma de não o ser é dizer a todos que não tenham aspirações escudando-se na exigência dessa lealdade. Isso é sequestro. É desleal.

Ao dizer o que disse apelou à lealdade das hostes no sentido de voto.

Da pior forma, claro.

6. A tendência dinástica é um cancro dos partidos que os racha em facções e os encaminha para guerras internas que a sociedade não gosta de ver e condena.

7. Parte do pressuposto autofágico e egocêntrico de que as melhores escolhas, mesmo quando deu provas eleitorais de ter tomado escolhas erradas, são as suas.

8. Cerceia a liberdade de uns e premeia a deslealdade dos indecisos.

9. Promove a luta em vez do trabalho.

10. A quantidade em vez da qualidade.

11. O conforto impera sobre a pluralidade e a pureza.

O resultado?

A quantidade diminui por falta de qualidade.

A deslealdade impera no regateio do voto.

Os bons fogem, os maus ficam.

A democracia perde.

No caso, a Direita perde.

E precisa tanto de ganhar como de mudar para o conseguir.

Declaração de Nuno Freitas

Acompanhamento da noite eleitoral com Miguel Pinto Luz

Matilde Carvalho, 11.01.20

Estou a acompanhar in loco a noite eleitoral da candidatura do Miguel Pinto Luz. O candidato ainda não chegou, mas já falou Nuno Freitas em nome da candidatura. Segundo o mesmo já é uma vitória o registo de votos em todo o país. 

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O próximo Presidente do PSD está aqui

Psicolaranja, 10.01.20

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O acompanhamento das Diretas do PSD é um clássico do Psicolaranja e os três candidatos não conseguiram terminar as respetivas campanhas sem responderem às nossas perguntas. Cremos até que existia o risco de impuganção do ato eleitoral se tal não acontecesse.
 
Pedimos a Luís Montenegro, Miguel Pinto Luz e Rui Rio (apresentados aqui por ordem alfabética) que nos indicassem:
  • Três prioridades para o país
  • Duas prioridades para o partido
  • Um motivo para votar em si
Com a ajuda da Catarina Rocha Ferreira (RR), do Diogo Agostinho (MPL) e da Margarida Balseiro Lopes (LM), Psicóticos da velha guarda que pertencem às equipas dos candidatos, conseguimos recolher as respostas e depoimentos destes três grandes políticos que querem liderar o PSD. 
 
Aqui ficam os clips de voz de: Luís MontenegroMiguel Pinto LuzRui Rio
 
Ouçam, tirem as vossas conclusões e deixem a vossa opinião. 

Coisas Importantes

Psicolaranja, 10.01.20

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No Psicolaranja, habituámo-nos a não ficar atrás do teclado. A promoção de eventos físicos, foi mais uma forma de alargar a discussão e o debate de ideias a toda a gente que quiser juntar-se a nós. 

Também fizemos sempre questão de promover a amizade, o companheirismo e o bem estar de todos os psico-amigos. Por isso, instituímos estatutariamente a prática do CCC - Convívio, Comida e Copos. 

É por isso que, neste regresso, gostaríamos muito de vos ter connosco, a partir das 23h de Sábado, dia 11 de Janeiro, no Bar Mignon, em Lisboa. 

Vamos matar saudades, beber copos, falar das diretas do PSD mas não só... "Em calhando" podemos até falar das eleições no CDS e mesmo no PS. No fundo, falaremos de tudo menos do tempo!

VOLTÁMOS!

Bruno Ribeiro, 10.01.20

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Voltámos porque sentimos que é preciso dizer tudo.

Voltámos porque percebemos que o momento o exige. 

Voltámos porque só nos arrependemos do que não fazemos.

O Psicolaranja naceu em 2006 como um espaço livre de discussão e debate, onde se juntavam jovens do PSD e independentes. De lá para cá, muito mudou. Estamos todos mais velhos. E esperamos que mais sábios...

Uns passaram dos 30, dos 40... outros atingiram a maioridade, imaginem! Outros ainda foram pais ou mães, mudaram de casa, de cidade, de país, alguns mudaram até de partido... 

E o Psico também mudou! Como sempre fizemos questão de fazer, mudando até as caras, refescando e injetando sangue novo. Estamos cheios dele, neste regresso onde trazemos um grupo de jovens que encantará todos e surpreenderá alguns, menos atentos. 

Muito mudou , de facto. Mas há algo que se mantém: o espírito continua livre, a cabeça continua pensante e há aquela vontade... aquela vontade de não voltar para casa com coisas por dizer...  

Voltámos! Voltámos porque antes de "eles acabarem com isto tudo" vão ter de nos ouvir!