Porquê?
Ainda alguém me há-de explicar, quem sabe se o indignado José Alberto Carvalho, porque é que a RTP-N tem um programa de debate político - "Directo ao Assunto" - em que a maioria dos comentadores (2-1) é de esquerda?
O inefável (socratista) Emídio Rangel e o para-bloquista Rui Tavares "contra" o liberal Carlos Abreu Amorim. Quais são os critérios de escolha, porque é que, se o objectivo foi ter comentadores de diferentes posicionamentos políticos, não estão presentes representantes de todos os partidos com assento parlamentar, ou que sejam, ao menos, com eles identificáveis.
O serviço público tem destas coisas, se é público é de todos, se é de todos ninguém pode ser beneficiado. Levado ao extremo torna-se impraticável gerir um canal de televisão nestes moldes, mas por isso mesmo é que valeria a pena largar esse sorvedouro que é a RTP (admito a "2", para dar voz aos que a não têm noutro espaço) e deixarmo-nos de controleiros e emissários.
Fica a sugestão para a campanha eleitoral.