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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Saberá do que fala ou será reserva mental?

Paulo Colaço, 07.08.09

Ferreiristas, sem a abertura interna de Sá Carneiro, Cavaco ou Barroso, nem suficiente abertura ao centro e aos jovens.” (Rebelo de Sousa dixit)

 
Numa coisa concordamos: cada um de nós faria listas diferentes.
Eu, em três exemplos, não removeria Miguel Relvas das listas, removeria Helena Lopes da Costa e não impingiria Costa Neves a Castelo Branco (como Santana já antes o impingira a Portalegre).
Mas as minhas razões de aplauso são mais que as dúvidas.
Nunca antes se assumiu que o trabalho dos deputados nesta legislatura seria objecto de análise. Desta fez foi e, em consequência, Virgílio Costa foi removido e Pedro Duarte mantido. Dois exemplos em que o mérito (ou falta dele) fizeram a diferença.
 
Outra nota: em que se traduz a falta de abertura interna? Na saída de Miguel Relvas? Ora Miguel Frasquilho, é segundo pelo Porto. Trata-se de um dirigente com públicas discórdias (políticas e teóricas) face a MFL. Disso não se fala?
É que temos nas listas pessoas ligadas a todas as áreas internas: de Passos a Santana, passando pelos cavaquistas, barrosistas, mendistas e menezistas: entrou tudo.
 
Quanto à abertura ao centro, não sei o que isso seja, mas lembro o regresso às listas de quadros moderados como Coutos dos Santos e Pedro Lynce.
Recordo a abertura à sociedade civil com os lugares elegíveis a Pedro Saraiva (Vice-Reitor da Universidade de Coimbra), Jorge Bacelar Gouveia (docente de Direito com reconhecido mérito) e José Ferreira Gomes (que foi Vice-Reitor da Universidade do Porto). São nomes de prestígio e mérito.
 
Quanto à renovação, veja-se que apenas 17% dos deputados actualmente em funções se vêem com hipóteses de revalidar (contas do amigo Carlos Lopes, mais sabedor que eu).
 
Uma última nota: essa de não haver abertura aos jovens é de risos.
O Prof. limitou-se a atirar para o ar. Não viu que há muitos anos que a JSD não tinha tantos (e bons) quadros com a eleição “assegurada”, indo nos claramente elegíveis. De zero para seis vai uma grande diferença. E com sorte os seis passam a 8 directamente.
 
Mas enfim, nós bem sabemos que nem tudo que o Prof. diz é para levar a sério.

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