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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Manifesto Anti "Comunicadores"

Miguel Nunes Silva, 03.10.09

Muitos há que depois da derrota de Manuela Ferreira Leite nas legislativas do passado Setembro, defendem que ainda que a "mensagem estivesse correcta" a sua "comunicação" ao público Português falhou.

 

 

Não é preciso no entanto, falar no presente. Desde há muitos anos que muitos quadros social-democratas seguem embevecidos a ascenção política de Paulo Portas, admirando as suas capacidades de "comunicação".

Muitos há que defendem que no PSD, Portas há muito que teria chegado a PM.

Esses muitos porém, preferem esquecer-se do custo dos dons de oratória e retórica combinados com a dose certa de demagogia.

 

Por um lado a liderança carismática e unipessoal levou ao exílio de vários dissidentes (PND, desfiliações recentes) e por outro, o CDS é incapaz de substituir Portas e dele se encontra dependente.

Finalmente e mais importante, é fácil para Portas subir nas intenções de voto, defendendo baixas generalizadas de impostos, pulso firme na justiça e demais promessas estéreis.

 

O custo de recorrer a demagogos é a dependência política e o desgoverno irresponsável que deles decorre. É o cair nas políticas-projecto, no deslumbramento e megalomanias.

 

Não aos comunicadores!

 

Não aos populistas!

 

 

Que os Portugueses se libertem do seu reflexo pavloviano de bater palminhas a quem quer que lhes balance uma bugiganga brilhante à frente dos olhos.

 

Que os Portugueses se libertem do sebastianismo e imaturidade cívica que os impediu de escolher o possível em detrimento do sonho no passado dia 27 de Setembro.

 

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