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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Marcelo? Pedro Passos Coelho? PSD!

jfd, 08.10.09

 

Um admitiu que "pondera ponderar". O outro já ponderou tudo. Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Passos Coelho poderão defrontar-se na corrida à liderança do PSD, quando Manuela Ferreira Leite decidir que é hora de dar o lugar a uma nova direcção.

Poucos são os sociais-democratas que sabem verdadeiramente o que Marcelo pensa sobre o seu próprio futuro. Mas é voz corrente no partido, há muito tempo, que o professor sempre teve na mira Belém. E que a passagem pela presidência do partido pode ser o cartão de embarque numa aventura que pode começar em 2011, caso Cavaco Silva não se recandidate, ou então terá de esperar por 2016. Um horizonte muito largo para o comentador que nunca deixou de ser político.

Marcelo envolveu-se na campanha das legislativas e apareceu ao lado de Manuela Ferreira Leite. Na contabilidade da derrota não pediu a saída da líder, antes defendeu que se deve mantar ao leme do partido até final do mandato, ou seja, Maio.

"O que lhe dá mais tempo para avaliar o desgaste do Governo de Sócrates e o do próprio Presidente da República na guerra com o PS", diz ao DN uma fonte social-democrata. Na segunda-feira, no day after das autárquicas, Marcelo tem já agendada a participação num almoço-conferência que dá pelo sugestivo título de "Portugal à saída das eleições", na Universidade Católica.

Desde as directas de 31 de Maio de 2008, nas quais conseguiu 31% dos votos e ficou a seis pontos de distância de Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho manteve uma campanha activa dentro e fora do partido. Foi precisamente essa a justificação que a líder do PSD e os seus apoiantes usaram para o excluir da lista de candidatos ao Parlamento. O que, após a derrota do dia 27 de Setembro, até lhe deu jeito, com o senão de ficar arredado da AR caso venha a ser eleito líder do PSD. É agora recandidato à Assembleia Municipal de Vila Real , tem feito campanha autárquica em todo o País. Já disse que "ponderando bem, não há razão para temer Marcelo". E no próximo Conselho Nacional do PSD vai reivindicar eleições directas. Ontem, nas Caldas da Rainha, alguns populares perguntaram: "Quando é que avança?"

in DN

 

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