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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

E agora a Verdade.

jfd, 27.10.09

Muitos falaram da estranheza e incómodo da questão dos votos comprados ter surgido na comunicação social quando surgiu. Entretanto parece que o assunto desapareceu.
Mas felizmente a Distrital de Lisboa do PSD mantendo a sua palavra volta ao assunto com a investigação que fazia falta.
Eu desejo que seja uma exaustiva investigação e que traga consequências sérias e reais.
Precisamos purgar no nosso partido deste género de práticas e colocarmo-nos como uma honesta alternativa aos olhos dos Portugueses.


 

(...)Em declarações ao DN, o presidente da distrital de Lisboa, Carlos Carreiras, confirmou ter falado com o presidente do Conselho Distrital de Jurisdição, António Rodrigues, para "apurar tudo o que se passou" no âmbito de um processo de averiguações.

"Entendeu-se, por uma questão de bom-senso, não fazer nada até às eleições autárquicas. Uma vez realizadas as eleições, o processo vai decorrer e serão ouvidas todas as pessoas que possam ajudar a esclarecer este assunto de uma vez por todas", diz Carlos Carreiras, admitindo que, "volta não volta", surgiam internamente suspeitas de compra de votos.

"Era um assunto recorrente, mas nunca nunca ninguém tinha apresentado provas nem dado o seu testemunho pessoal, como agora foi feito. Nesse sentido, considerei que havia factos relevantes e que não poderíamos continuar eternamente com estas suspeições", refere.

A alegada compra de votos terá ocorrido na sequência da chegada de António Preto à liderança da distrital de Lisboa, cargo que manteve entre 2002 e 2006, período durante o qual o número de militantes com quotas pagas duplicou nas principais secções do partido.

O deputado justificou esse crescimento com a vitória de Durão Barroso nas eleições legislativas, o que deu ao PSD um "encanto completamente diferente".

"Quero que se apure tudo do princípio ao fim", frisou Carlos Carreiras, segundo o qual nos últimos dois anos todos os processos de eleições internas têm sido "acompanhados" pelo Conselho Distrital de Jurisdição sem que tenha havido "quaisquer polémicas".

Carreiras diz não ser possível "estipular uma data" para chegar a conclusões, uma vez que "depende do número de pessoas que seja necessário ouvir". E admite que a realização de eleições distritais em Dezembro - para as quais anunciou a sua recandidatura - possa prejudicar a "celeridade" do processo.

Contactado pelo DN, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Nuno Morais Sarmento, não quis comentar a abertura do processo de averiguações. "Como é evidente, não tenho nenhum comentário a fazer sobre os processos que possam existir no PSD", disse Morais Sarmento.

 

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