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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Ringue de Ideias para o PSD: Joaquim Biancard Cruz

PsicoConvidado, 27.10.09

 

Na minha opinião os próximos tempos vão ser de grandes DESAFIOS para o PSD como principal partido da oposição a um governo PS minoritário. Num curto prazo o PSD deverá ter um registo de oposição parlamentar mais ‘passiva’ (qb) do que ‘activa’, encontrando um equilíbrio entre a defesa das suas politicas para Portugal, e evitando, por outro lado, que o PS se refugie numa onda de vitimização, por não ter eventuais condições de governabilidade no parlamento. Todavia devem se reforçar diferenças politicas essenciais entre este PS e o PSD, estas deverão ser base de uma reflexão mobilizadora junto da sociedade civil, num debate que se quer de ideias e projectos e não de intenções e ‘palavras vãs que o vento leva’.

 

Ora vejamos onde deverão assentar as bases numa luta futura.

 

O PSD acredita mais nas pessoas, nas empresas e na sociedade civil, na sua liberdade para construírem com autonomia o seu futuro, no contexto actual do país. O PS prefere um Estado centralizador, apesar de ineficiente, despesista e falhando em áreas fundamentais da sua intervenção.

 

Para equilíbrio Deficit Público, o PS crê no aumento da carga fiscal, o PSD defende a redução da despesa e eficácia do Estado.

 

Para promover o emprego, o PS confia nas grandes empresas/grupos económicos e nos grandes investimentos públicos. O PSD acredita numa política transversal, igual para todas as empresas, com incidência nas PME e nos investimentos públicos de maior proximidade regional, não esquecendo o interior do País.

 

O PSD aposta numa politica de respeito, integração e acompanhamento aos imigrantes, o PS não teve qualquer política para a emigração.

 

O PS dá muita força a questões fracturantes, o PSD aposta mais numa forte politica de natalidade, nas famílias e protecção aos idosos.

 

O PS não se importa de deixar o pais endividado com ou sem grandes obras publicas, hipotecando as oportunidades de escolha das gerações futuras, o PSD aposta em solidariedade inter-geracional.

 

O PS quer um sistema de educação onde ‘impera’ o ‘facilitismo’, a instabilidade na relação professores, alunos e pais, um sistema gerido de forma centralizadora e asfixiante. O PSD aposta numa cultura de competitividade entre as instituições devolvendo a autonomia necessária para estas desenvolverem a sua entidade própria.

Temos um PS com obsessão no controlo da opinião e propaganda e um PSD pela luta sistemática da prática da verdade e responsabilidade.

 

Que vença o PSD e sobretudo Portugal!

 

Joaquim Biancard Cruz

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