Passos para o futuro!
Suicídio lento, revivalismo, temos de voltar a ser o que fomos...
Poucas vezes oiço falar em olhar em frente. Tomar as rédeas de novos destinos. Conhecer e encarar novos tempos.
É sempre a mesma ladainha e sempre das mesmas pessoas.
Pois parte da prova está aqui. Digam o que disseram, distorçam o que distorcerem, o PSD quando acredita em alguém que muda o status quo, alguém que deu provas de rectidão e de trabalho feito, mesmo com as suas inerentes falhas, mas que almeja ser mais e melhor; une-se e vota.
Lisboa, 04 Dez (Lusa) - Carlos Carreiras foi quinta-feira reconduzido como presidente da distrital de Lisboa do PSD, com mais de 60 por cento dos votos, confirmaram à Agência Lusa fontes das duas candidaturas.
Num universo de cerca de oito mil militantes votaram entre 3579 e 3725 militantes, que garantiram a Carlos Carreiras entre 2347 e 2437 votos e a Jorge Bacelar Gouveia entre 1232 e 1262 votos.
Segundo os números disponibilizados pelas duas candidaturas, que registam pequenas variações mas confirmam a vitória de Carlos Carreiras, o actual presidente da distrital recolheu entre 65 e 66 por cento dos votos e Jorge Bacelar Gouveia entre 34 e 35 por cento.
As outras cantigas são boas para os saudosistas, para os que querem perdurar o seu poleiro, para os que não têm outra forma de viver senão rondar o poder e as suas fecundas mas necessárias migalhas.
Para mim, e muitos outros, dão-se passos para o futuro.
E esta conversa de gente velha não passa disso; ancoras agarradas a um presente que já teve o seu passado e que nada será como no futuro! Se Deus quiser.
E falar da distrital de Lisboa nestes moldes não é cair no exagero. Não presto aqui nenhum serviço a ninguém a não ser à minha própria esperança de um melhor partido. E COM TODOS OS DEFEITOS inerentes aos cargos, renovou-se. Buscaram-se pessoas, trabalhadores. Incógnitos e anónimos. Claro que as estrelas do costume lá estiveram. Malditas secções de grandes sacos de votos que sempre ensobraram as minhas escolhas. Mas até isso estará em vias de extinção. Os velhos tempos serão uma miragem!
Os bons novos tempos serão o futuro!