AJJ escutou JFD ;)

jfd, 12.01.10

Alberto João Jardim apoia a realização de um congresso do PSD «à porta fechada» antes das eleições no partido, está disposto a assinar a petição de Santana Lopes e aponta que o caminho para Portugal é a Aliança Democrática.

in SOL

9 comentários

jfd 12.01.2010

Em declarações à entrada da presidência do Governo Regional, Alberto João Jardim considerou hoje, depois de o já ter manifestado em artigo de opinião no Jornal da Madeira e no Diabo, que a ideia de Pedro Santana Lopes «foi boa, visto que, neste momento, em vez de o PSD andar dividido em grupos, grupinhos e grupelhos, o que tem a fazer é sentar e conversar uns com os outros» mas, realça, «não em reuniões notáveis que esse é um conceito hoje difícil de apurar».

«Tem que haver um congresso, o congresso é o órgão máximo do partido onde estão os representantes das bases e os principais responsáveis pelo partido e tem que se conversar desde a matriz ideológica do partido até aos objectivos para o País e, depois de tudo esclarecido, fazer, então, as eleições, saber o que se vai fazer, saber o que se vai votar, saber os objectivos», defende.

Mas, o presidente do Governo Regional e do PSD-M ressalva que o Congresso «tem de ser à porta fechada, não tem que haver, neste momento da vida do PSD, espectáculos mediáticos, tem de haver uma coisa serena, em que ninguém está a exibir -se para o exterior».

Nestas condições, afiança: «Se for preciso eu assino, mas se é para fazer um congresso de porta aberta e um espectáculo mediático não contem comigo, não assino coisa nenhuma».

Alberto João Jardim ressalva, no entanto, estar «muito longe deste PSD, estou muito longe daquela gente que hoje levou o PSD a isto e daquela gente que constitui facções».

E considera que «a doença do PSD não está nos órgãos nacionais mas está nos órgãos territoriais intermédios».

«Acho que o PSD tem que reconquistar para as suas hostes o que há de melhor em cada distrito e em cada concelho de maneira que a minha discordância é com o partido intrinsecamente».

«O partido está numa deriva ideológica, não sabe bem o que quer, uns dias é oposição, outros dias faz acordos com o PS, é preciso voltar a Sá Carneiro, é preciso voltar à Aliança Democrática», sustenta.

Para Alberto João Jardim, «o partido é de raiz cristã social com o objectivo de criar uma sociedade social-democrata, o partido não é de esquerda na medida em que não está no caminho da construção de uma sociedade socialista, nem deve estar, e o partido não é liberal porque entende que o mercado tem de ser intervencionado e regulado pelo Estado democrático».

A finalizar, Alberto João Jardim diz não ser candidato à presidência do PSD nacional: «eu tenho ganho todas as eleições na Madeira, já ganhei 43 eleições - e digo isto só para irritar os tipos que não me gramam -, mas não me vou candidatar a eleições num partido, a quem eu dei tantas vitórias, onde sinto hostilidade, não sinto hostilidade na população, sinto hostilidade é dentro do próprio partido».

Por isso conclui: «Eu não vou concorrer a um partido que não me grama, no qual, infelizmente, eu estou lá dentro».

Lusa / SOL
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Rui Cepeda 12.01.2010

AJJ mostra aquilo que quem o conhece diz, é muito mais que um individuo truculento e que só serve para mandar umas bordoadas!

Muito assertivo no que proferiu, sem duvida, mas a imagem publica que construiu ao longo dos anos, parece-me incompatível com a liderança do PSD.

Quanto ao congresso á porta fechada, percebo a necessidade de se fugir ás tentações do mediatismo, mas a comunicação social é o único meio que a maior parte dos militantes terão para acompanhar o congresso!!!
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Marco Dias Rodrigues 13.01.2010

Marcelo diz que próximo líder do PSD não vai durar mais de dois anos

Professor apimenta corrida para a liderança: diz que a direcção que sair das directas será a preparação para uma mais forte, dentro de dois anos.

"O próximo líder [do PSD] não vai durar mais de dois anos". Marcelo Rebelo de Sousa acredita que esta é a ideia que está a tomar forma dentro do partido, "a ideia da precariedade da próxima liderança". Em declarações ao Diário Económico, o professor diz que a liderança que sair das próximas eleições directas será apenas um prelúdio para uma outra posterior, mais forte. E avança com dois nomes: Rui Rio e Paulo Rangel.

Marcelo, que recusou ser candidato ao lugar de Manuela Ferreira Leite, defende que o PSD "não assumiu a necessidade de unidade", numa luta que tem apenas como objectivo "saber quem vai ser líder do partido e não quem vai ser o primeiro-ministro". O resultado são lideranças frágeis que servem os interesses de "quem quer liderar" e que "têm impedido o partido de chegar ao poder".

Para esta corrida, Pedro Passos Coelho já está posicionado e José Pedro Aguiar-Branco deverá estar a posicionar-se. De resto, a candidatura do líder parlamentar do PSD já é dada como certa e, dentro do partido, há quem acredite que Aguiar-Branco pode tomar uma posição nas próximas semanas, antes da aprovação do Orçamento do Estado. Objectivo: retirar espaço a outras candidaturas ainda na calha. No entanto, ao Diário Económico, o ex-ministro da Justiça de Santana Lopes garantiu que vai manter o que ficou estabelecido na última reunião do Conselho Nacional, ou seja, que "até à apresentação do OE não haverá espaço para tratar da vida interna do partido".

O cenário repete-se: Quando não nos encontramos dentro do barco, é fácil dizer que ele vai afundar.
nunodc 13.01.2010

Ia dizer algo na linha da tua conclusão, mas acho que não vale a pena.

O Marcelo tem vindo a enterrar-se cada vez mais, já chega a um ponto que a sua credibilidade para falar do que seja é pouca ou nenhuma.. e a paciência para ouvi-lo também..

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