E mais um congresso se passou. Acompanhei este congresso sem grande entusiasmo. Da presença em Carcavelos, fiquei com a sensação de que teria bastado um dia para este congresso. É notório que os Congressos devem ser a dois tempos, com este sistema de eleições directas, devemos ter Congresso antes do acto eleitoral, com possibilidade para os diferentes candidatos se confrontarem. Depois das eleições, um Congresso que tem já o líder eleito, perde todo o sentido decorrer em 3 dias!!!

Porém, contámos agora com os nomes do novo líder. Desde já os meus parabéns pelas caras novas. Gosto de ver nomes desconhecidos. Gente que são apostas claras e que dão uma lufada de ar fresco. Depois, não gostei dos nomes "conhecidos" nem os seus lugares. Mas são opções. Este sistema que temos, dá carta branca ao Presidente do Partido de escolher depois de ser eleito.

Ausências foram muitas neste Congresso e elevar o discurso do Presidente da Câmara das Caldas como o momento esperado, revela uma falta de emoção tremenda. Não compreendi o ressentimento de Menezes. Achei de uma falta de cortesia o que fez, quer a Passos Coelho, quer a António Capucho. Este senhor foi líder. E foi-se embora. Ponto. Não resistiu a uma entrevista de Aguiar Branco. Agora, vive destes momentos...não gostei.

Um bom finalizar de discurso de Passos Coelho. Uma intervenção a ignorar (e bem) Sócrates. Uma nova postura, sem receio de apresentar ideias, pois de facto, quando temos algo a propôr devemos dizê-lo para o bem do país. Gostei desse sentido, gostei da atitude: positiva! Faz falta. Veremos o que irá fazer daqui em diante.

Uma nota especial para Rangel e Aguiar Branco, dois bons discursos, duas posturas a realçar. Fazem falta na linha da frente.

Importa ainda referir a enorme organização o PSD/Cascais. Um congresso animado cá fora, com encontros, conversas e uma excelente hospitalidade.