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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Há mar e mar há ir e voltar :P

jfd, 09.06.10

 

O CDS parte hoje em ataque cerrado ao PSD com Paulo Portas dizendo que o PSD não é de fiar em matéria de impostos.

Ora existem aqui dois pontos que desejo explorar;

O primeiro é sobre a coerência mais que necessária de um PSD que aprova determinado acordo com o PS, viabilizando a subida de impostos e que depois vota contra proposta contrária do populista e demagogo CDS. Onde está o tal sentido de estado? Recordo que Pedro Passos Coelho já teria afirmado a inevitabilidade da retroactividade em certos casos e vem-se agora afirmar que a competência acerca dos esclarecimentos de eventuais dúvidas constitucionais compete ao TC. Ora até há poucos dias eu estava na dúvida sobre a validade desta lei a 1 de Janeiro de 2010. Li e reli, falei com os meus colegas psicóticos e concluo no meu modesto entender destas matérias de direito; aqui não se trata de falha do legislador mas sim um pedido de esclarecimento pelos partidos franja. Como poderia o PSD votar contra algo que aprovou? É uma medida dura sim senhor, mas como já foi dito; vamos dar a mão ao país e não ao PS, sendo este outro assunto.

O segundo ponto é o mais divertido. Faz-me sorrir confirmar esta posição de um CDS que se sente cada vez mais empurrado por um novo PSD. Aquando da Política da Verdade Paulo Portas dava-se ao luxo de ser o fiel de uma balança entre Governo e oposição. Sentia-se bem. Era estrela. Sentia-se necessário e importante. Já neste cenário de mudança e de esforço nacional pelo futuro da Nação temos um Paulo Portas enjaulado na sua insignificância que recorre ao mais popularucho possível para deixar de ser franja. Ficará certamente para a posteridade.

 

Entretanto o tal Governo que o CDS acusa de ser levado em mãos pelo PSD, já veio reclamar sobre as novas propostas sociais democratas relativas às pensões.

 

Eu penso que o CDS devia era deixar-se de brincadeiras territoriais e ser sério em prol do país. MAS! Partidos de extremos, os tais na franja da democracia, fazem o que quiserem pois, graças a Deus, nunca serão chamados a ser Governo e nem terão de ser consequentes com muitos dos disparates que pululam as suas intervenções.

 

 

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