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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Loucura colectiva e o eduquês!

Guilherme Diaz-Bérrio, 01.08.10

É oficial: Está tudo louco neste país!

 

Como é que é possível ouvir uma Ministra da Educação dizer "[Numa entrevista publicada hoje no Expresso] , a ministra Isabel Alçada diz que a fórmula do chumbo 'não tem contribuído para a qualidade do sistema'"?

 

E como é possível que a reacção a esta posição do ministério - argumentando que o fim do chumbo é o caminho para um sistema educativo saúdavel - seja, por parte dos pais, dizer:

"A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considerou hoje que o fim dos chumbos em Portugal será a maior revolução na educação desde o 25 de abril, dando o seu apoio à ideia da ministra da tutela."

 

O apoio à ideia?! Meus senhores, não é preciso ser um génio para entender dois conceitos básicos:

O chumbo é essencial como incentivo e medida de triagem no sistema. Senão acabamos com turmas cheias de alunos que, não estando preparadas para aquele nivel, lá estão por não poderem chumbar. Estão à espera que um professor consiga dar uma aula a 10 ou 20 ritmos diferentes para cada aluno?!

 

E o chumbo ensina a uma pessoa o custo de falhar, num ambiente controlado. Não se pode tirar essa aprendizagem: o que custa falhar em algo, e como se recupera.

 

Eu não consigo colocar em palavras o choque completo que tenho quando leio esta noticia...

 

Resta-me apenas comentar:

Pior que não educar um povo, é dar-lhe a ilusão de que foi educado sem nunca o ter feito!

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