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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

UV 2010: Dia 4

PsicoConvidado, 03.09.10

O desafio desta vez foi o Centenário da República.

 

Uma quente e republicana tarde Uviana!

Os 100 anos da nossa República foram o mote para o trabalho de fundo da UV 2010, o que implicou que este ano nos lembrássemos mais cedo da memória da dita. Em bom rigor, diria que a maioria de nós, the post 70s, costumamo-nos lembrar da implantação da República apenas quando vamos ver se dia 5 de Outubro calha a uma terça ou a uma quinta. Este ano, porém, a coisa foi diferente.

Todos os grupos se deitaram ao trabalho para cumprir os objectivos do desafio de narrar as causas, os valores e as promessas não cumpridas da(s) nossa(s) República(s). Foi um recuar até ao 9º ano para (re)estruturar em forma de puzzle todas as peças dispersas que tínhamos na cabeça e um avançar determinado nos desafios do planeamento, gestão e negociação no âmbito do trabalho de equipa que tivemos de abraçar. It’s the people, stupid, pareceu-nos um slogan bem mais ajustado que a habitual perspectiva economicista.

Deu video, deu som, deu até teatro e coisas sérias ou menos sérias, mas todas interessantes. Deu ainda para aprender mais, ao confrontar a obra feita com a exigência do prof. Luciano Amaral e com a eloquência dos Uvianos ‘advogados do diabo’. Doeu um pouco, mas faz bem, diria o meu avô. Há sempre espaço para dar uma “melhoradela”, e acho que todos nós crescemos nesta quente, bem quente e republicana tarde Uviana.

 

Tiago Alves

 

 

A 5 de Outubro de 1910 Portugal assistiu a um golpe de estado perpetuado por um conjunto de cidadãos, na sua maioria do Partido Republicano Português, que destituiu a Monarquia Constitucional e implantou um Regime Republicano.

Sabemos que representavam uma minoria mas que expressavam uma revolta maioritária contra a subjugação do país aos interesses coloniais de outra nação, contra os gastos exorbitantes da família Real, contra o abuso do poder da igreja junto da população e uma aparente incapacidade de manter o país no mesmo desenvolvimento que as restantes nações desenvolvidas.

Hoje, ao comemorarmos os 100 anos desse momento, debatemo-nos com a dificuldade em valorizar Portugal, com um problema grave de déficit orçamental e com a incapacidade de manter o país nos mesmos índices de desenvolvimento que as restantes nações desenvolvidas.

É sério afirmar que, não tendo conseguido ainda atingir os propósitos motivadores dessa revolução, mantém-se a mesma convicção na validade dos princípios fundamentais que a nortearam.

É a vez da nossa geração dar o seu contributo!

Vamos Todos cumprir Portugal!

 

Mafalda Ascensão Cambeta

 

Nota da Autora: A Monarquia demorou cerca de 100 anos a consolidar Portugal e mais de 300 para projectar Portugal.

 

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