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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Serviço Público?

João Marques, 10.09.10

 

 

in Correio do Minho de 10/09/2010

 

"Perante uma conjuntura opaca, com muitos ziguezagues e sucessivas pressões, não há qualquer condição para continuar a ponderar o convite do Conselho de Administração da RTP para ser Provedora do Espectador do operador de serviço público". Relembre-se que foi o Conselho de Opinião que chumbou o seu nome.

 

"Nunca negociei o cargo com absolutamente ninguém. O lamentável decurso do processo de nomeação do Provedor tornou evidente que esta figura perde todo o espaço para actuar com lisura. Por isso optei por me demarcar de um processo e de pessoas que certamente terão interesses muito diferentes dos meus".

 

As palavras são duras e cristalinas, Felisbela Lopes, professora e pró-reitora da Universidade do Minho, põe a nú aquilo que todos sabem mas poucos assumem. A máquina que gere a televisão pública tem pouco a ver com os conteúdos televisivos e com "serviço público". A manutenção de uma estação do Estado não é um imperativo do Estado Social, nem tampouco de garantia de tempo de antena para os que não têm voz (sejam lá quem forem), é apenas e somente um veículo propagandístico e um verdadeiro centro de poder que, a la clube de cavalheiros, gere muito bem as admissões.

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