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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

IVG* - de 2007 a 2010

Catarina Rocha Ferreira, 20.09.10

 

Passados mais de 3 anos...

- após o segundo referendo e consequente entrada em vigor da lei que veio excluir a ilicitude nos casos de IVG;

- após uma campanha que mobilizou tantas pessoas, tantos meios e tantas emoções, tanto contra, como a favor;

é cada vez mais raro ouvirem-se ecos a respeito deste tema.

 

Portanto as declarações à Lusa de Miguel Oliveira da Silva, presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida chamaram a minha atenção: "Metade, ou mais, das mulheres que fazem um aborto faltam à consulta de planeamento familiar nos 15 dias seguintes, o que é gravíssimo".

 

Urge questionar: tratou-se de uma luta apenas a favor ou contra a exclusão de ilicitude da IVG? Agora que a IVG é legalmente permitida, o que está a ser feito no sentido de uma adequação de meios e de formas para o apoio, para a prevenção e que evitem reincidências?

 

Obviamente agora é tudo menos mediático, mas agora, sem o mediatismo é que se pode ajudar verdadeiramente as mulheres.

 

*Interrupção voluntária da gravidez

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