Ambiente
A Universidade de Verão foi uma semana única. Única, não só porque cada pessoa só a pode frequentar uma vez, mas também porque foi uma experiência inesquecível e enriquecedora. Teve a duração de uma semana. Uma semana cheia de adrenalina, havia sempre alguém no hotel que não dormia. A toda a hora pela madrugada dentro existiam resistentes que obrigados pelo trabalho tinham de ficar até mais tarde a conclui-los.
É a oportunidade de uma vida para conviver com ilustres figuras do partido, da política e da sociedade portuguesa. Mas o mais importante é uma pessoa ir com o espírito de aprender e, porque não, de ensinar.
Vários temas foram abordados ao longo da semana, mas houve um que me chamou especialmente a atenção. Foi o tema da palestra do Eng Carlos Pimenta que tratava do ambiente.
Como infelizmente todos sabemos, a gestão dos recursos naturais tem sido muito mal feita pelo Governo socialista. Tem de ser feita uma aposta em EDUCAR as pessoas para produzirmos em conjunto um futuro melhor para todos e fazê-las entender que acontecerão catástrofes de dimensões invulgares se não mudarmos a nossa atitude radicalmente. Mas o Eng José Sócrates não se preocupa com estes assuntos importantíssimos e pensa mais em colocar portagens nas SCUT (que o próprio nome indica “sem custos para o utente”) e em construir o TGV, uma 3ºa travessia do Tejo, assim como uma nova auto-estrada entre Lisboa e Porto. A nível internacional o facto de no dia 21 de Agosto deste ano terem sido esgotados os recursos naturais de 2010, o que significa que a partir do dia 22 de Agosto começaram a ser utilizados os de 2011 prova esta situação. Também não é novidade que o nosso dever é usar os recursos de forma a satisfazer as nossas necessidades, mas sem comprometer as necessidades das gerações vindouras.
Especificando-me, agora, nos recursos florestais, porque acho ser estritamente necessário haver um ordenamento do território e um planeamento das espécies nas quais se deva apostar. Porque umas são mais vulneráveis ao fogo, como é o caso do pinheiro, e outras consomem imensa água, como é o caso do eucalipto.
Quando ouvimos na comunicação social que um único incêndio tem 14 frentes activas e que nas últimas três décadas, existem em Portugal áreas que arderam 15 vezes, podemos concluir sem dificuldade que algo está mal.
Muito tem de mudar e estes assuntos que embora pareçam não afectar muito a nossa vida quotidiana têm de ser analisados, estudados e encontrarem-se soluções viáveis e capazes de neutralizar tanta “asneira” que o ser humano faz.
PsicoConvidado Francisco Saavedra Oliveira