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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Quem é Sério afinal? (8)

jfd, 22.09.10



Enquanto a Ministra do Trabalho dá o dito por não dito e afinal, em dissonância com o grande líder até parece que ganha um pouco de bom senso e chama os bois pelos nomes; "Apesar da situação que vivemos em termos de desemprego não ser de todo a do nosso agrado, sabemos todos que a situação não se vai inverter nos tempos mais próximos" e concluindo com uma mais que clara afirmação; "Cada vez vemos com mais clareza que os contornos da crise são mais estruturais do que conjunturais. Isto significa que perdurará no tempo, terá consequências duras na nossa estrutura económica e social e que teremos que realizar a nossa via de ajustamento económico em circunstâncias mais adversas do que inicialmente previsto.", Pedro Passos Coelho, alheio a esta clarividência recende das ministras de José Sócrates continua deixando os seus recados ao Governo e expondo as suas falácias aos Portugueses. A saber, via Negócios.pt;

 

 

[E se] “houver desvio, o Governo que diga que medidas tenciona adoptar para recuperar”(...)
Mais do que estar a falar do orçamento para 2011 é indispensável que o Governo mostre que o controlo da despesa está a ser feito”(...)
Existe uma desconfiança dos mercados quanto à nossa capacidade de cumprir”(...)

do lado do PSD é muito importante fazer com o Governo o exercício sobre o que está cumprido relativamente ao que foi acordado”(...)

[considerando que esta é a]“maneira de voltar a dar confiança”[aos mercados.]

É indispensável que amanhã o Governo possa mostrar ao País e aos mercados que aquilo que foi acordado foi executado e em que medida”(...)

“se houver desvio, que o Governo diga que medidas tenciona adoptar para recuperar e corrigir o desvio”(...)
[Só assim é possível] “reganhar credibilidade externa e podermos dizer que não precisam de ter uma desconfiança tão grande


 deve-se empenhar em demonstrar que o Orçamento de 2010 está a ser cumprido” e que as medidas adicionais ao PEC estão a surtir efeito. “Em segundo, o PSD manifestou toda a disponibilidade para viabilizar o Orçamento de 2011”, mas “o Orçamento de 2011 não traga novos aumentos de impostos” uma vez que já “acordámos aumentos de impostos para 2011”.

E sublinhou que “não é ao PSD que compete dizer onde se vai cortar. É o Governo que tem de dizer qual a medida de corte de despesa que tem de efectuar.” “Sendo que ninguém ouviu o PSD a dizer que o Governo tem de cortar naquele lado ou naquela maneira”.

Não há nenhuma reunião agendada [com o Governo], mas gostaria de tranquilizar o País” e salientou que o problema não é o Orçamento do Estado para 2011, é “
saber se conseguimos chegar ao final do ano e se conseguiremos cumprir o que nos propusemos”.


A mim, que estou de boa fé parecem claras as palavras e os sinais que saem quer para os Portugueses, quer para o mercado e Governo.

Para os mais hipócritas, desacreditados cínicos e comuns mal dizentes é mais do mesmo de um PSD que não defende a classe média e que continua no tal tango com o PS. Quando a isso, não posso fazer nada, aliás, posso ter pena desses fracos de espírito e desejar que tudo se lhes corra melhor. É o que desejo para mim, portugueses e Portugal.

Amanha veremos como corre na Assembleia. Será mais um momento de alta comunicação do poder Socialista, mas que a pouco e pouco se vai fragilizando perante a dura evidência da realidade e a persistente seriedade da verdadeira oposição Social Democrata.

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