E agora Sócrates?
Uma breve leitura pelos jornais de hoje demonstra resultados de sondagens relâmpago que dão queda para o PS mas que deixam pressão para o PSD fazer passar o orçamento. E continua por ai a influência da máquina, seja qual for o editorial, opinião ou comentário é mais ou menos o mesmo; o PSD tem de fazer passar o orçamento.
Pois... Escaldado do PEC II, o PSD estará pronto a revelar um plano alternativo, não porque foi pedido pelo Governo, mas sim porque é devido aos Portugueses, em que o ênfase não está no aumento de impostos mas sim no efectivo corte nas despesas.
Não me canso de dizer; este é um partido sério. Uma alternativa sustentável. Fico triste com quem sendo laranja, se arma em laranjinha e deixa de acreditar. Acreditar é preciso, apoiar é necessário.
Pedro Passos Coelho tem pronto um pacote de austeridade alternativo ao do Governo, que incide totalmente nos cortes na despesa pública e prescinde do aumento de impostos. O coordenador do trabalho foi António Nogueira Leite: “Temos o trabalho de casa feito. O pacote apenas terá que ser avaliado pela direcção política do partido”. Até o Governo apresentar o OE no Parlamento, o PSD não abrirá o jogo. Mas o sinal de abertura à viabilização do OE esta semana deixado por Passos, quando disse que a apresentação do documento será “um princípio, não um fim”, tem subjacente a determinação de também exigir cedências e de fazer finca-pé na recusa de mais impostos.
