Hum..........

jfd, 09.10.10

(...)O Dr. Durão Barroso, a Dr.ª. Manuela Ferreira Leite e outros querem branquear o passado, o seu passado. Não vou em cantigas. Quem não colocou o interesse nacional acima de tudo não pode vir agora, qual virgem ofendida, pedir responsabilidade ao maior partido da oposição. A responsabilidade do PSD é acabar de vez com a bandalheira reinante e chumbar o take 2 do orçamento da mentira. Assim, dessa forma, colocará o interesse nacional acima de tudo seguindo as sábias palavras de Sá Carneiro: Primeiro o país.

O que será que se passará na cabeça de Durão?

O que dirá Sá Carneiro olhando de onde estiver para este cantinho que há muito deixou os brandos costumes?

Hum.....

8 comentários

Guillaume Tell 10.10.2010

Cara Beatriz Ferreira, contrariamente a si vejo bem em quê MFL nunca pôs o interesse nacional em primeiro.
Ora vejamos; no governo Barroso defendeu o TGV (como se não houvesse algo de mais importante a fazer), disse que baixaria os impostos e a despesa pública (fez o contrário), pela sua atitude pessimista ajudou na altura a fazer cair os níveis de confiança para as ruas da amargura e, finalemente, viu no défice de 3% a cura a todos os problemas do país (e eu aos 16 anos já sabia que isso era ridículo).
E agora, esta gaja que levou o partido a sua segunda pior derrota, nunca respeitou e censurou os militantes que não pensavam como ela, está aí a criticar o PPC por não gostar dele e por querer manter a todo custo o regime que lhe deu os tachos todos.
Agora sem dúvida não é lá muito boa para branquear o seu passado, mas está a tentar ao armar esta triste confusão à volta do orçamento do Estado.
E digo-lhe mais, sorte tem ela de estar num partido sério e democrata (além de ter o apoio da carcaça bolorente cavaquista) que noutros patidos já a muito teria sido expulsa.
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Beatriz Ferreira 10.10.2010

Os impostos aumentam-se quando é preciso. É a medida mais impopular de todas e um passe garantido para a não reeleição por isso, se não fosse pelo interesse nacional, a MFL não o faria certamente.

Relativamente à despesa, isso é verdade. A despesa não desceu como devia, mas aumentou-se as receitas extraordinárias. Foi feito o esforço por causa da história dos 3%, mas foi um esforço temporário e sem resultados a longo prazo .

Não considero a questão dos 3% como ridícula. Só foi pouco relevante porque nessa altura a Alemanha tinha um défice ligeiramente maior e por isso foi paga uma rodada a todos.
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Beatriz Ferreira 10.10.2010

Relativamente ao resto nem vale a pena comentar grande coisa. Tenho a penas a dizer que ser militante de um partido não é a mesma coisa que ser sócio do Desportivo da Cova da Piedade.

Implica ser activo, ter espírito crítico e respeitar a estrutura de que se faz parte. Nunca votei num presidente do PSD que tivesse ganho e nunca fui censurada. Sou uma mera militante de base e se eu deixasse, podia ser monopolizável pelos ciqueiros, mas nunca fui porque nunca quis nem nunca deixei. É fantástico… uma pita como eu tem tanta força de vontade e ao mesmo tempo, homens feitos e com passado no PSD são umas vítimas nas mãos de uma senhora de cabelo armado…
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Guillaume Tell 10.10.2010

Cara Beatriz Ferreira, contrariamente à MFL tenho respeito por si, e não é por ser sócia de uma instituição aparentemente tão poderosa (álias não é isso que me faz medo, pois de nós dois não sei quem viveu no pior bairro), mas é por ser alguém de séria, inteligente e franca (diga-me caso estiver enganado :))
Mas para voltar ao que foi dito: sem dúvida, impostos aumentam-se quando é necessário mas não a altura (como agora) isso não era (é) válido. Para além de mais achou desonesto prometer que baixamos os impostos em campanha e depois nada. Vai dizer-me que toda gente faz isso, pois é por isso que não respeito essa gente.
Quanto à questão dos 3%, eu sempre achei que foi ridícula por não ter sido feita na base de questões essenciais (o número foi de 3, porquê houve três bananas na altura que escolherem um número ao calha) e que, como disse bem, não fez sofrer as mesmas consequências a todos caso o contrato não fosse respeitado. Portanto só mesmo incompetentes e fracos não denunciam quando as regras não são respeitadas (e não vale a pena vir com a treta de que "somos um pequeno país entaõ não servirá de nada blablaba"; a razão não está do lado dos fortes mas dos razoavéis).
Em relação à fraqueza de muitos quadros e militantes do partido em relação à senhora (não quero ver o gangue do Campo Grande à minha porta, pois estes fazem-me mesmo medo.. mas não por os mesmos motivos héhéhé), outra vez dou-lhe razão, mas isso não impede que a sua maneira de gerir o partido foi má. Respeito pela liderança está bem, mas também respeito por os que não pensam igual (sobretudo quando não são só criticos).
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Diogo Agostinho 10.10.2010

Também poderias ter citado o que escreveu antes nesse post.

Durão Barroso é um dos culpados desta gente ter chegado ao poder. CULPADO!

Agora claro no seu papel de todo poderoso fala do que lhe convém. Ou será que é mais um forte com os fracos e fraco com os fortes? Pois!

O que dirá Sá Carneiro? Bem, dirá que raio de Partido é este que se tritura, que se suicida.
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Guillaume Tell 10.10.2010

Ah é verdade sobre os impostos. Isto merece um melhor esclarecimento.
Na altura (em 2002), Portugal via a despesa pública aumentar para níveis poucos saudáveis. Barroso e MFL tinham como bandeira de campanha a ideia que o país tinha que inverter esta situação. E eles tinham uma base de apoio, devido ao facto de muitos países europeus (muito mais "gastadores" que nós, como a Alemanha, a Suécia, o Reino Unido etc) começarem na altura a seguir esta via.
Ora em vez de fazer o que deviam continuaram na mesma sina e contribuiram indirectamente para a situação actual. Como posso eu respeitar gente que enfraquece o meu país e que pode ameaçar o meu regresso para ele?

Eu quero notar que apoiei MFL durante toda a sua liderença, estava convicto que com ela Portugal voltaria a ser o caso de sucesso que tinha sido. Via nela uma grande reformadora, alguém que limparia o país da partidocracia.
Mas agora, só vejo alguém que quer manter o sistema actual por teimosia e interesse. Estou desiludido.
Boa continuação.
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