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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Afinal quem é sério! (2)

Rui Cepeda, 18.10.10

"Naquele tempo existiam uns pirómanos que faziam arder tudo á sua volta em combustão lenta e assim a destruição progredia sem que a maioria das pessoas se apercebesse do que estava a acontecer. Mas chegou o dia que um anticiclone, vindo de fora, com vento forte, ateou o fogo.

As labaredas bem visíveis, alertaram as populações para o perigo eminente que as ameaçava e então gritaram por socorro.

Era aquele o momento propício para desmarcara os incendiários e livrarem-se finalmente deles?

Talvez, mas o drama é que o fogo não faz pausas e devoraria as vítimas muito antes do julgamento dos culpados.

A prioridade é, pois, apagar o fogo e salvar o que for possível.

Também esta operação implica prejuízos elevados para as populações, porque os meios de combate muitas vezes danificam os locais onde actuam, havendo a tendência para culpar os bombeiros pelos estragos sofridos.

Assim, o que é justo é que quem provocou o fogo, o apague, até porque qualquer bombeiro, seja qual for a corporação a que pertença, apagá-lo-á da mesma forma: ou com água ou com neve carbónica ou com uma combinação das duas.

Vem isto a propósito do destino do próximo Orçamento.

Sinto que o PSD não deixará de colaborar na extinção do fogo, mas é nossa responsabilidade não deixar esquecer que este incêndio tem origem em fogo posto e que é, por este ato, que o Governo deverá ser julgado. "

 

 

 

 

Artigo de opinião de Manela Ferreira Leite no caderno de Economia do jornal Expresso de 16 de Outubro de 2010, entitulado Fogo!

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