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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Um dilema (pouco) Alegre

Paulo Pinheiro, 19.10.10

 

Muitos têm dado a sua opinião sobre o que entendem sobre este Orçamento do Estado! Muitos... mas não Manuel Alegre!

 

Este silêncio de um candidato à mais alta magistratura do país é comprometedor!

 

Para alguém que sempre anunciou a sua candidatura como "suprapartidária, mas não neutra" demonstra agora que se encontra preso às posições opostas dos partidos que o apoiam. Por um lado o BE que vai votar contra este OE, do outro o PS que é seu autor!

 

Foi Alegre que acusou Cavaco de ser conivente com vários compromissos, mas é ele quem se encontra agora amarrado a uma teia tão densa, espartilhado entre os compromissos com o BE e o PS, tendo de evitar qualquer irritação de ambas as partes, perdido na confusão ideológica que sempre o caracterizou!

 

O que se pretende de um candidato presidencial é que tome posições firmes, concretas e transparentes, apresentando orientações através de um programa claro baseado na realidade. Que no meio da tribulação seja a voz da moderação e do equilíbrio, alertando sempre para o que está mal e evidenciando os bons exemplos... nunca se remetendo ao silêncio quando se trata de uma questão de importância nacional.

 

Esta candidatura é de facto neutra, porque Alegre não se sabe para onde virar...

Esta candidatura passou rapidamente de suprapartidária para infrapartidária, porque Alegre se sucumbiu aos interesses dos partidos que o apoiam...

 

Não é este o Presidente que Portugal precisa!

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