Quem é sério afinal? (12)
É bom saber que Pedro Passos Coelho continua a vingar todo o apoio que lhe dei dou e darei.
Foi com muita alegria que me chegaram os ecos do mais importante do discurso que se passou em Viana do Castelo; falta cultura de responsabilidade a Portugal. E pelas mãos de Pedro Passos Coelho, é desde já o PSD que está aos comandos dessa nova forma de estar, de ver e de fazer sentir a política. Está lançado o debate na sociedade!
Muitos se queixaram e diminuíram o pedido de desculpas aos Portugueses. Muitos o ridicularizaram. Pobres tontos. Falta de visão e de noção. Já o disse e volto a repetir. Pedro Passos Coelho tem sido coerente. Todas as linhas que tem seguido, todas as alturas que mudou de direcção, têm um propósito e uma razão de fundo, cimentada, coerente e com um propósito. Ainda me recordo de como foi acusado de pretender objectivos pessoais ou de que sendo inexperiente seria novo demais para assumir responsabilidades... Em 1 de Maio de 2008 escrevi que esperava não ser defraudado; e não fui. Cada vez mais estou seguro nos passos para o futuro, pela visão, responsabilidade e ponderação. Esta última que até a mim me refreia nas minhas mais impulsivas loucuras democráticas. É isto um líder. E como líder tem todo o direito de lançar para a sociedade a sua visão sobre a responsabilização de quem nos colocou na situação em que estamos. Como gostei de ouvir assim falar. E como fiquei triste e surpreendido com as reacções do espectro político a esta forma de estar perante a sociedade! O status quo reagiu mal. Reagiu de forma estranha. Como quem diz "Mas quem é este para nos dizer que temos responsabilidades para lá da urna?" Que lata digo eu.
Pedro Passos Coelho foi claro; "Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções" Eu compreendo que isto caia mal em quem está habituado à alternância democrática que em nada influi na sua situação
pessoal nem na sua esfera de influências. Mas isto tem de acabar. Tanto fora do meu partido como, ESPECIALMENTE e como exemplo, dentro do meu partido. A brigada da teia de aranha tem de compreender que acabou. Portugal não lhes pertence! Portugal é nosso, de todos. E todos somos responsáveis. "Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se.", disse ainda. É este o líder que ainda não tem o respeito que merece por parte de uma franja do seu partido. É este o líder que inspira muitos mais que esses pobres indispostos.
É este o próximo Primeiro Ministro de Portugal.