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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

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Essi Silva, 24.11.10

 

 

Hoje, em dia de greve, põe-se em causa a razão dos funcionários públicos. Terão estes razão ou não para entrarem em greve?

Serão as suas exigências justas em comparação com o seu nível de produtividade? Deverá o Estado esperar mais? Deverá o Estado cumprir mais? Ou deverá o Estado melhorar a formação dos seus Funcionários Públicos e ser mais radical quando a sua produtividade ou atendimento não são suficientemente bons?

 

É uma questão sobre quem tem razão.

 

Queria partilhar convosco do que me constou numa empresa municipal de Lisboa. Reflecte para mim, um pouco do caos em que está todo o nosso sector público e publico-privado.

 

A EMEL - Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa, tem ao longo de vários anos, vindo a sofrer alterações na relação entre a entidade patronal e os seus empregados. As condições e direitos dos trabalhadores, têm-se vindo a degradar, apesar das receitas terem vindo a aumentar.

Poucas são as pessoas em Lisboa que aceitam vivamente a actuação da EMEL, que também tem maus funcionários. Mas na verdade o trabalho não é de todo fácil, quando se tem uma entidade patronal deveras suigéneres e se passa por riscos quando a principal função é lidar com público, muitas vezes hostil.

 

Na passada sexta-feira, sabendo-se que havia greve, um director da mesma empresa, dirigiu-se aos funcionários responsáveis pelos bloqueadores, oferecendo a cada um 60€ de prémio, caso não fizessem greve.

 

Agora eu pergunto, se isto é justo para com os outros agentes, nomeadamente os que multam, não lhes ter sido feita a proposta. Ou se acham que nem os bloqueadores deveriam ter direito ao prémio extra.

O que pensam sobre o assunto?

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