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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Os melhores da nação.

nunodc, 10.12.10

 

Miguel Vale de Almeida, deputado independente eleito pelo PS, anunciou a renúncia ao mandato pois considera que a "tarefa" para a qual foi eleito (casamento entre pessoas do mesmo sexo) está "cumprida".

"É uma decisão política, mas não no sentido típico de que houve uma rutura ou desentendimento, mas sim porque cumpri uma tarefa. Eu e o PS cumprimos uma tarefa de forma, aliás, bastante leal e honrosa e sinto que posso regressar à minha vida profissional".

 

Confesso que situações deste género deixam-me algo confuso. Se, por um lado, devemos louvar a frontalidade e sinceridade, por outro lado não podemos deixar de sentir um ligeiro travo amargo na boca, pois em teoria só deveriam estar lá os melhores, os mais completos, que não tenham uma função única na AR, não estando portanto limitados a determinados dossiers.

 

Vale de Almeida lutou por algo e saíu vitorioso nesse combate. Volta agora à sua vida normal. Mas seria só esse o seu contributo? Não poderia/deveria ele acrescentar algo mais à Assembleia? Ou deverá agora dar lugar a um outro, talvez melhor preparado para enfrentar outros combates? Mostra com a renúncia que não está agarrado ao posto, ou simplesmente que não tem capacidade para mais?

E os partidos, com estas atitudes, deverão ser enaltecidos, ou criticados?

 

Questão curiosa.

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