Poderia ser diferente? Sim. Mas não seria a mesma coisa!
O seu a quem de direito... Socas esteve bem ao WSJ... Fez o seu papel. Foi positivo, optimista e só espero que tenha tido tradutor! LOL
É de facto o nosso primeiro político rei da propaganda em todas as frentes. Ficará na história. Como Bush. O que não é necessáriamente bom :P

(...) Muito confiante, como descreve o jornal, Sócrates ainda puxou das estatísticas e vangloriou-se do rácio de computadores por criança, da percentagem de energia com origem em fontes renováveis e do número de empresas constituídas online que, segundo o primeiro-ministro, mostram que Portugal foi "queimado" por assumpções erradas acerca da sua competitividade na economia europeia.O jornal sublinha que Sócrates garantiu repetidamente que Portugal não precisa de ajuda e que está a fazer o que deve cortando no défice orçamental. Segundo o primeiro-ministro português, o défice de 2010 ficou abaixo dos 7% "ou melhor". No entanto, o facto de parte dessa redução ter sido feita à custa da integração dos fundos de pensões da PT no Estado não passou despercebida ao WSJ.
Sobre o objectivo para este ano, de baixar o défice para 4,6% do PIB, Sócrates declarou que "a questão das finanças públicas é fundamental. Farei o que for preciso porque a confiança dos mercados é essencial".
O chefe do executivo português explicou ainda porque nem tudo é mau e enalteceu as reformas em Portugal na educação, na tecnologia e energia, "que estão a dar frutos".
"Portugal é um país moderno", disse Sócrates, acrescentando que "há pessoas a falar que nada sabem sobre Portugal. Estamos a lidar com ideias pré-concebidas".
Ainda assim, o chefe do Executivo português diz que não é fácil resolver o problema das finanças públicas e aproximar a produtividade nacional à de outros países da União Europeia: "O desafio do meu país não é tornar-se mais competitivo com salários mais baixos", avança.
Neste sentido, o primeiro-ministro pede uma maior integração económica europeia, com políticas mais coordenadas: "Sou a favor de tudo aquilo que dê credibilidade ao projecto Europa".
Admirador de Barack Obama, Sócrates enaltece o discurso do 'State of the Union': "Que discurso brilhante", disse. "Mas falou sobre o défice? Sim, por alguns minutos. Mas todos os outros pontos estiveram centrados na educação, na energia e outras metas grandiosas".