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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Passos para o Futuro (17)

jfd, 18.02.11

Judite de Sousa classificou a semana de importante e convidou Passos Coelho provocando-o logo desde o início com a pergunta que anda na cabeça de muitos "O PSD anda com medo de fazer cair o Governo?" Mesmo antes de poder concluir o início de um raciocínio já estava encaixada a aprovação do anterior orçamento. Pedro Passos Coelho, ágil e calmamente explicou que se absteve para que o Governo pudesse melhorar aquilo que piorou e que esta altura não é altura de tirar o tapete a quem ainda vai em dois meses de execução orçamental. As metas são a redução do deficit para 4,6% e reformas estruturais que reflictam os sacrifícios que todos nós estamos a tomar por uma dívida e um deficit rosas. Não é altura de ajuste de contas, mas sim, pelo bem do país de ver acontecer a consequência de tanto esforço nacional por um bem maior. Para mim isto é claro. Existirá, como disse Pedro Passos Coelho, aqueles que considerarão apenas o cenário em que se gosta do Governo ou se quer o Governo fora de São Bento. Não é assim que aquele pensa; não há vingança. Não há o ódio. Não há a vontade de linchar que infelizmente manchou a Política da Verdade e nos levou aos resultados que todos sabemos. Momentos difíceis pedem decisões difíceis, e acima de tudo a serenidade e capacidade de pensar para lá do cenário actual pesando todas as variáveis e considerando o objectivo final.

 

E qual é este objectivo? Destruir José Sócrates? Dizimar o PS? Acabar com a Esquerda? Ou ser o verdadeiro rumo para Portugal? A verdadeira e fiável alternativa? O tangível no horizonte? É interessante ver quem dizia que se deveria desde já aproveitar a boleia de um partidozeco. Ver o estado e reboliço, os comentários e as análises, as ilações e os factos políticos. A sabotagem anda aí... A Verdade já era e o interesse Nacional fica num segundo plano quando o que interessa é manter o que sempre foi. Já muito falei do status-quo para voltar a falar nele neste momento.

Sinceramente não entendo quais são as dúvidas perante os esclarecimentos contínuos por parte deste PSD calmo, sereno, consequente, sério e de olhos postos no futuro. Só de má vontade ou de anticorpos totalmente em modo de guerra é que não se tenta sequer compreender e rebater positivamente.

Há 8 meses que o PSD prepara o seu programa de Governo. É um trabalho interno. As pessoas estão preparadas. Não será Pedro Passos Coelho hoje e agora quem escolherá a data do fim deste Governo. O futuro será o futuro. E entre hoje e o futuro, ficou claro que o "Governo tem de se despachar", "não basta reduzir o défice", é "preciso pôr em cima da mesa as reformas que se vão fazer", em todas as políticas públicas, incluindo "no Estado social". Foram dadas condições ao Governo para o fazer. Fomos acusados de tangar. A minha opinião foi pública quanto a isso. Agora é tempo de esperar. Para ver. E esperar para ver acontecer.

A estabilidade não depende nem dos partidozecos nem da oposição. Depende tão somente do Governo, do PS e de José Sócrates.

José Sócrates quer ser Kalimero. E está a conseguir como se pode ver plos últimos números de sondagem, mas não o será com a ajuda do PSD que não lhe dará palco para tal.

O "negócio" do PSD não é ajuste de contas. É governar Portugal para um futuro de estabilidade e prosperidade.

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