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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Há que levar a mal...

André S. Machado, 08.03.11

 

Enquanto toda a Europa trabalha, em Portugal o povo tudo esquece entre os tradicionais festejos do entrudo. Em tempos de crise e contenção, o país pára num dia normal transformado em feriado nacional, que nenhum governo arrisca privar aos portugueses.

 

Entretanto, e no meio da folia que tolhe o país, um coordenador da DREC é demitido por expressar a sua opinião sobre o processo de avaliação de professores; os juros da dívida pública atingem máximos históricos; os Homens da Luta ganham a presença no Festival Eurovisão da Canção; e o movimento "geração à rasca" continua a cruzada anti-política e alguns dos seus membros são expulsos ao pontapé de uma acção de campanha de Sócrates, entre sorrisos e humor infeliz do Primeiro-Ministro. Tudo isto ao som dos bombos e do samba do quente Brasil, em desfiles de gente meio nua pelas ruas das frias cidades portuguesas.

 

O mais grave, porém, é que vivemos num constante Carnaval, durante todo o ano. Todos os dias vemos, lemos e ouvimos mais do mesmo. A única diferença é que a banda sonora não é tão alegre como a que acompanha estes três dias. É caso para dizer que no Carnaval, por vezes, há que levar a mal...

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