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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

O pântano

Rui C Pinto, 14.03.11

É impossível ler as palavras proferidas hoje por Jorge Lacão, a propósito da decisão de Passos Coelho em denunciar o acordo feito do PEC sem sentir um aperto no estômago. Lacão disse hoje "que o esforço de consolidação adicional é a contrapartida portuguesa para obter a ajuda europeia". Disse ainda que este esforço é necessário para acalmar os mercados e para garantir a solidariedade institucional na União Europeia e teme que Passos Coelho precipite uma crise política.

 

Eu pergunto como é possível que tenhamos como primeiro-ministro e ministros deste país pessoas tão irresponsáveis que, perante uma situação de ruptura financeira e perante a situação social alarmante que o país vive, fazem jogadas políticas obscenas que constituem ameaças veladas ao futuro do país. A forma como o governo geriu todo este processo é no mínimo um insulto aos portugueses. Negociar um pacote de medidas em Bruxelas e depois chantagear a Assembleia da República, que lembre-se representa o povo português, para a aprovação do mesmo é, por si só, a total subversão do regime democrático e é um sinal evidente de que este governo hipotecou a soberania nacional. Assim sendo, eu prefiro que se precipite uma crise política.

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