Banco público, seguros e saúde privadas.

Pedro Passos Coelho. Sim leu bem, Pedro Passos Coelho, já avançou publicamente as suas intenções para com a CGD. A CGD trata-se, e como bem apelidou o meu caro amigo Rodrigo Saraiva, de um paradigma esquizófrenico de serviço público accionista de serviço privado.
De que serve ao estado ser accionista a 100% da Multicare do dos HPP? Que sentido faz tal interferência num mercado que se quer transparente quer nos players assim como nas regras? PPC uma vez mais foi claro: "Estou convencido que precisamos de reorientar, muito claramente, o mandato da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Dentro desse mandato não cabe nem a função seguradora, nem intervenções na área de Saúde, nomeadamente através do grupo que a CGD tem nos Hospitais Privados Portugueses. E julgo que precisaremos abrir o capital da Caixa a privados também"
Claro que os spins do dia e seguintes dirão que queremos vender a Caixa ao desbarato e a estrangeiros que apenas a quererão desmantelar. Valerão pela sua proveniência. Nada mais.
Hoje reunir-se-á o CN do PSD pela primeira vez desde que Sócrates fez o seu número de Kalimero. Veremos que sinais internos e externos daí teremos.