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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Fim da linha

Rui C Pinto, 06.04.11

 

Confesso que, pela primeira vez, sinto um profundo desrespeito e desprezo por quem nos governa. O ambiente em Portugal é irrespirável. É insuportável ler os jornais pela manhã. É insuportável ouvir a propaganda socialista. É insuportável assistir à destruição a que este Partido Socialista nos leva. Ontem senti um aperto no estômago quando li que a Segurança Social se prepara para, através dos seus fundos de investimento, comprar dívida pública. A sensação de que somos governados por uma trupe de delinquentes que vêem o exercício das suas funções e as instituições que chefiam como um instrumento para garantirem um argumento político é assustadora. Este é um sinal claro: vale tudo! 

 

 

Temos de parar para pensar. Seriamente! Temos de parar para reflectir sobre este assunto. Sócrates e o seu séquito não são fruto do acaso. Os partidos políticos são essenciais à democracia e ao actual regime, se acreditarmos em Durkheim e todos os sociólogos do Século XX. Porém, são essenciais apenas se traçarem a ponte entre a sociedade civil e as instituições. Este partido, que se apoderou das instituições para efectivar a sua estratégia partidária sem olhar a meios não faz falta, antes pelo contrário, é indesejável. 

Há muita coisa em risco. E esse risco tem de exigir que todos nos indignemos. Por estes dias, já não se trata de uma querela partidária entre PS e PSD. Isso era em 2010 quando se discutiam medidas, quando se negociavam PEC's e Orçamentos. Por estes dias é um caso de polícia. É um ataque velado ao país e aos seus interesses por parte de meia dúzia de indivíduos que preferem arriscar destruir o país e as suas instituições a reconhecer o erro das suas políticas. Portanto, esta não devia ser a luta PS vs. PSD. Devia ser a luta Governo de José Sócrates vs. Portugal. 

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