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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Fernando Nobre

Paulo Colaço, 10.04.11

Já temos substituto para Manuela Ferreira Leite, a quem tinha sido proposto encabeçar a “lista legislativa” por Lisboa. O trunfo que se segue é Fernando Nobre.

É uma aposta interessante de um ex-candidato presidencial para um círculo eleitoral em que, percentualmente, colheu mais apoio que no global nacional (16,14% e 14,10% respectivamente).

Espero que Nobre consiga alargar a base apoio do PSD em Lisboa, um distrito que puxa habitualmente mais à esquerda.

É certo que candidatos como Fernando Nobre, que fazem campanha à conta do desgaste dos partidos e que arrebatam o voto descontente, perdem sempre uma parte do seu peso eleitoral quando se tornam alinhados, mas esperemos que sejam mais os votos que acrescentará do que aqueles que perderá ou que fará o PSD perder na sua ala mais purista.

 

Se como candidato a Deputado a polémica não será muito significativa, a sua “candidatura” a Presidente da Assembleia da República era coisa que jamais recomendaria ao líder do PSD.

Num tempo em que a política será tudo menos fácil, é um risco desnecessário e perigoso ter como presidente da AR uma pessoa inexperiente e que de política sabe “aquilo” que demonstrou na sua campanha.

O lugar de presidente do Parlamento não deve ser entregue a alguém com o perfil do “independente até um partido me convidar”, que criou afinidades públicas e cumplicidades que desconhecemos, sendo que nenhuma é grada ao PSD.

 

Espero que corra bem, mas Marques Mendes, António Capucho, Guilherme Silva, Teresa Morais, Paula Teixeira Pinto, José Pedro Aguiar Branco, Pedro Lynce, Eduardo Catroga e outros companheiros muito experientes seriam as escolhas mais acertadas.

 

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