O jornal Público fala hoje em mais uma "gaffe" de imagem ligada a Sócrates.

Aparentemente, terá pifado um dos telepontos que lhe serviam de suporte no Congresso do PS.

Foi precisamente o da direita, tendo levado o PM a ficar virado sempre para a esquerda durante a sua intervenção.

Nada de mais: apenas uma falha tecnológica.

Há dias, uma entrada em directo antes de tempo revelou um PM "sem rede", desprevenido, a falar em mangas de camisa com um assessor de imagem.

E também aí, nada de mais: apenas uma falsa partida.

Mas, se ambos os casos são perfeitamente fortuitos, nada revelando acerca das capacidades ou mesmo do carácter de José Sócrates, para que raio lhes dá destaque a imprensa?

A resposta é simples: a importância excessiva (eu diria doentia) que o PM dá à sua imagem faz com que tudo depois lhe seja apontado.

Os boys lá se esforçam nas caixas de comentários de blogs e jornais, usando múltiplas identidades inventadas, mas já não conseguem ocultar aquilo que todos sabemos: o maior objectivo de José Sócrates sempre foi que os portugueses vissem em si um homem que ele nitidamente não é...