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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Crónicas de um jovem sem futuro (VII)

Rui C Pinto, 16.05.11

O Strauss-Kahn (DSK) é possivelmente um malandreco, quiçá um violador, eventualmente uma vítima de uma armadilha política. O que é certo é que esta notícia é, pelo que me dizem os meios de comunicação social ao longo do dia de hoje, o facto político mais relevante para a discussão da vida pública, política e económica do país. 

 

 

Diz-me um senhor na RTP que é uma desgraça para todos nós que sejamos governados por Instituições lideradas por homens destes sem ética nem moral... Um outro senhor afirma que o facto de DSK ser um violador/malandro/vítima-de-cabala é um facto muito grave para a situação financeira de Portugal e da Grécia. A Fátima Campos Ferreira faz-me crer por esta altura que o facto de DSK ter eventualmente abusado de uma empregada de hotel em Nova Iorque vai trazer ao país a instabilidade dos acordos firmados para o resgate das nossas finanças. 

 

E eu que, incauto, liguei a TV para ver o Telejornal das 9, seguido do Prós-e-Crontas, na esperança de obter alguma informação sobre a pré-campanha eleitoral e o debate em torno das soluções para a recuperação económica e financeira do país, apercebo-me que afinal o nosso destino reside na braguilha do senhor DSK. Agora percebo o que queria dizer Catroga com a discussão em torno de pentelhos...
Pelos vistos, o Fundo Monetário Internacional está irremediavelmente desacreditado porque DSK é um criminoso/abusador/vítima-do-sacana-de-direita-do-Sarko. A campanha eleitoral que se avizinha carece de uma total reformulação de argumentos e debates, uma vez que o memorando assinado com o FMI, sem DSK deverá ser avaliado e renegociado. 

 

Importa agora perceber afinal o que se passou no tal quarto de hotel em Nova Iorque, se possível saber alguns detalhes por forma a obtermos todos uma discrição mais gráfica do que lá se passou, para que se possa avaliar a validade dos contractos que estabelecemos com este senhor e o seu Fundo. 

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