Dia 5 de Junho, já sei que futuro escolho!
Como sabem sou a crítica de serviço. Entre as eleições para a liderança do PSD e o dia de hoje, a minha opinião passou a favorecer muito mais Passos Coelho.
Para vos ser muito franca, sempre fui uma céptica de todo o seu perfil de seriedade, stainless e sem uma única mancha com que se apresentava. Mais do que criticar o seu discurso, o meu problema era ter sérias dúvidas em relação ao seu carácter. Graças a Deus, tive a oportunidade de conhecer o nosso líder melhor, não só vendo por mim própria que era alguém genuíno (e não uma personagem cujo potencial noutros tempos tinha sido transformado maquinalmente para servir os seus interesses e os daqueles que o rodeiam) como partilhando experiências com quase-familiares apartidários que o conheciam melhor do que eu.
Não levanto absolutamente dúvida nenhuma hoje, que Pedro Passos Coelho possa ser um excelente Primeiro-Ministro, com um carisma e elegância necessárias para representar o país e seriedade e rigidez essenciais para encaminhar a nação para o sucesso e prosperidade, que a sua riqueza natural e populacional lhe darão.
Infelizmente, preocupam-me ainda as pessoas que o rodeiam e que muitas vezes o fazem parecer menos genuíno, mais maquinal, do que este realmente é. E acrescem a estes, digamos, quase parasitas, os descuidados, que não pensam duas vezes antes de dizer disparates e defender ideias fora do programa e contrárias à orientação do líder.
Ainda assim, reitero a confiança em Passos Coelho. - Agora, recuando a uns tempos antes, admito que nunca me imaginei a escrever isto. Muito menos com tanta convicção.
Eu quero um Portugal com condições para constituir uma família, onde possa trabalhar com gosto nesta pátria que me ilumina.
O Partido Socialista a mim já me provou vezes sem conta que é incompetente a gerir o meu país, a mantê-lo seguro e a resgatá-lo do perigo. E também me provou que por mais popular e bonito que possa ser um programa e as ideias socializantes, é só uma embalagem bonita cujo conteúdo acaba por se revelar terrivelmente mau.
Tenho ultimamente criticado a falta de visão, brilhantismo, marketing do PSD. Não temos mostrado o que verdadeiramente valemos, como podemos melhorar o país. Também não ajuda o tipo de campanha negra que o PS faz. Mas deveríamos antecipar os contra-ataques do inimigo, coisa que pouco ou nada fazemos. E com uma comunicação social demasiado subjectiva com ataques de demência esquerdista, a nossa tarefa torna-se mais difícil. Só que temos um trunfo, (se os nossos VIP partidários não derem cabo da orientação partidária ao sugerirem caminhos distintos da liderança) um óptimo trunfo. Temos ideias. Ideias ricas e construtivas. Estudadas, construídas para não serem propaganda mas sim propostas exequíveis e sem efeitos secundários pesadíssimos para o país.
No fundo, o PS é só propaganda. Vive de propaganda. E não é justo nem verdadeiro adoptarmos o mesmo estilo de campanha destes. Porque nós chamamos à atenção para a realidade. As verdades doem e a ignorância pode muitas vezes parecer uma bênção, mas momentos há em que brincar num mundo de faz-de-conta traz consequências graves para nós e todos aqueles que nos rodeiam.
Sem mais histórias de encantar, é altura de abrirmos os olhos aos portugueses. Vamos ser racionais, inteligentes, realistas. Vamos eleger Passos Coelho.
Nas palavras inspiradoras de Ghandi, "O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente."
Uma escolha acertada hoje, garantirá o sol de amanhã.