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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

E se o voto branco contasse?

Diogo Agostinho, 20.05.11

 

Em Portugal, a política e os políticos estão com uma imagem pela rua da amargura. Quantos de nós já não ouviram que "os políticos são todos iguais?".

 

Esta ideia vai passando e as pessoas começam a desistir. A desistir de ir ouvir políticos, debates ou conferências de imprensa. A desistir de participar em Partidos, a desistir até de ir votar.

 

Ora, é notório que deve ser feito algo. Mas o quê? Dois caminhos que deixo para reflexão.

 

O primeiro, uma sugestão que a JSD defende do voto obrigatório. De facto, responsabilizar as pessoas e chamá-las a escolherem os seus governantes pode ser uma solução. É uma solução que não deixa de fora aqueles que de comando na mão, em frente à TV mandam bocas aos políticos e que pensam que sair de casa a um domingo para meter uma cruzinha é tarefa para outros.

 

Mas, indo um pouco mais além. Porque não começar a contar os votos em branco? Como? Ora, pelo Método de Hondt, os votos em branco vão contando para retirar deputados, a cada x votos, retira-se um deputado eleito do parlamento por distrito.

 

Seria uma possibilidade de as pessoas que não se identificam com os candidatos apresentados efectivamente sentirem que contam em ir às urnas e votarem. Obrigava ainda os políticos a nivelar discursos, a apresentar realmente propostas e sobretudo a trabalharem para convencer as pessoas.

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