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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Exigências!

Rui C Pinto, 07.06.11

Nós cuidamos muito mal da nossa democracia. Há, em Portugal, um desleixo tremendo em questões que, sendo displicentes, geram consequências óbvias. Falo da abstenção. Se é por um lado uma chaga que invade a democracia representativa e que serve muitas vezes para por em causa a representatividade dos eleitos, é de suma importância que se saiba definitivamente a sua real dimensão. 

A actualização dos cadernos eleitorais é mais que uma benévola intenção para o futuro próximo! É uma exigência imediata! É fulcral para o caminho que é preciso fazer na dignificação dos representantes políticos.

 

Mas há mais a fazer! Ontem, revi-me num tweet da f. que é de elementar senso comum: desde quando se criou uma barreira entre política e sociedade civil? O que são os políticos? O que são os militantes partidários? Não são os partidos políticos estruturas organizadas da sociedade civil? Não é na sociedade civil que se constroem? 

Mas há mais a dizer! Os partidos são hoje criticados por não se abrirem à sociedade civil. O que significa isto? O que é isso de abrir à sociedade civil? E como coexiste esta crítica com uma outra: a de falta de competências e de curriculum dos políticos. A sociedade pretende uma abertura dos partidos às pessoas mas só encarrega doutores e engenheiros dos destinos do país? O populismo tende a graçar neste caldinho... Há que por uma vez pedir responsabilidade à tal "sociedade civil", essa que se queixa de não estar representada e que guarda os segredos para a resulação de todos os males colectivos... É que também é preciso pedir responsabilidade e consequência à crítica... 

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