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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Patria, socialismo o muerte!

Rui C Pinto, 01.07.11

O estado de saúde de Hugo Chavez vinha sendo discutido na praça pública há já algumas semanas. Coisa muito pouco relevante e que pouco dirá ao comum mortal, não merecesse Chavez um acompanhamento mediático digno de uma rock star. Chavez é, de facto, um primoroso exemplar dessa estirpe excêntrica de ditadores populistas que o continente sul americano teima infligir-se.

Recentemente el comandante dirigiu-se à nação venezuelana a partir de Cuba para dar conta de que a revolução bolivariana, essa busca guerrilheira do socialismo na selva tropical, dá-se também nas veias do líder. Cada linfócito é um guerrilheiro livre temente à pátria mãe. Chavez, combate o cancro como combate os gringos. O tumor foi totalmente extraído e as células tumorais, propaladas por técnicas de diagnóstico anunciadas como armas, foram imediatamente exterminadas para que se cumpra a inevitável recuperação para a vitória da vida sobre a morte. Todo o discurso é espantoso e merece alguma atenção. 

Chavez fala com a arrogância profética de todos os revolucionários. Essa arrogância sustentada na superação do guerrilheiro alheado no espírito da revolução sucumbe sempre à fraqueza e vil condição humana: a carne. No seu recente discurso, Chavez não citou o habitual repto guerrilheiro "Patria, Socialismo o muerte!", quem sabe pela humildade de se sentir humano. 

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