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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

4o lugar!! - Portugal era o 4o maior exportador de armamento para a Líbia

Miguel Nunes Silva, 08.08.11

Em resposta a uma pergunta de um deputado da Assembleia Nacional, o PM Francês François Fillon anunciou que a França era apenas o terceiro maior fornecedor de armamento à Líbia antes da guerra, um lugar acima de Portugal, que arrecadou 11 milhões de euros no ano prévio à intervenção aliada.

 

 

Repito: Declaramo-nos hostis a um bom cliente e apoiamos agora os rebeldes porque ...

Líbia: Portugal na carneirada

Miguel Nunes Silva, 03.08.11

Quando a guerra civil se instalou, Portugal prestou-se a ser indigitado mediador na crise e num primeiro momento a sua neutralidade era séria mas à medida que o conflicto se pronlongou, a independência de Portugal foi-se esfumando: em Março já presidia ao Comité de Sanções à Líbia das Nações Unidas (que no momento em que Tripoli dominava a maior parte do país era claramente parcial contra o regime) e poucas semanas depois, aquilo que era uma operação ad hoc por parte de países que apenas também eram membros da NATO, acabou envolvendo toda a Aliança Atlântica – alguém ouviu um pio da parte das Necessidades?

A semana passada Lisboa foi mais longe e transferiu o seu reconhecimento diplomático de Tripoli para Benghazi.

 

Eu compreendo que tenhamos aliados com pouca sensatez mas não posso compreender que nós próprios nos demos ao luxo de conduzir a nossa diplomacia ao sabor do vento.

Portugal tem interesses na Líbia! Se o regime de Tripoli sobreviver, os países beneficiados serão aqueles que apoiaram o regime ou se mostraram neutrais. Portugal está a tomar partido num disputa que não só não está resolvida mas na qual tem também muito a perder.

 

Que ganhamos nós em apoiar os rebeldes? Sim, a narrativa dos rebeldes é a da democracia liberal mas mesmo que eles pratiquem no futuro aquilo que pregam hoje, isso não é desculpa para arriscar tudo aquilo que tem sido construído com Tripoli até agora, em nome de ideais que a nós em nada irão beneficiar.

 

A verdade por detrás da posição de Portugal é infelizmente que o governo tem cedido recorrentemente à pressão de “aliados” que têm outros interesses no conflicto...

Um novo Iraque?

Rui C Pinto, 22.02.11

 

A Líbia está a viver momentos dramáticos, com anúncios de guerra civil. Os avisos vêm do regime, que parece querer assustar a comunidade internacional com a queima do petróleo, mas o risco é sério, e vai além dos destinos da família Gaddafi.

 

Que Líbia resultará desta revolta? Os receios de uma guerra étnica são alarmantes. Um país instável e sem governo ao Sul do Mediterrâneo e com fronteira com outro problema grave: Sudão. Este é um derradeiro desafio à política externa europeia. Perante a situação da Líbia, a revolta egípcia foi um passeio alegre.