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O PSD integrou no projecto da Revisão Constitucional o tema tabu da regionalização, abrindo as portas à possibilidade de criação de experiências de governação regional, denominadas regiões-piloto, onde se põem em prática novos modelos de gestão do território.
Falamos de um sistema intermédio e gradual, menos agressivo e impositivo que a Regionalização tradicional (tudo como na Madeira e Açores), podendo definir-se diferentes regimes se necessário.
É fundamental que em Portugal se pense regional, mesmo em crise. Aliás, especialmente em crise! É uma oportunidade de cada região encontrar o seu nicho de mercado e concentrar-se no que faz melhor, de acordo com os seus recursos e experiencia.
Existem direcções regionais para tudo e mais alguma coisa, cada uma com os seus serviços, administrativos, técnicos e planos, mas o conhecimento produzido é desperdiçado quando se perde ao saltitar de gabinete em gabinete. Por isso, a constituição de regiões é também uma oportunidade para agilizar os diversos (os milhares) organismos regionais que se forem correctamente interligados, formam um autêntico governo regional, formal ou informal, com menor número de pessoas.
Regiões-piloto…porque não?